segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ESTUDOS PARASHA...

Introdução: Bereshit
“No Princípio” (Gênesis 1:1 a 6:8)

1. “Bereshit bará Elohim, et ha Shamayim, ve et ha aretz - No princípio criou Elohim os céus e a terra”
Rechit: Princípio e está ligado a “rosh” cabeça. O Eterno é o princípio de todas as coisas, é o cabeça de todas as coisas, domina todas as coisas, é antes de todas as coisas e está além de todas as coisas
* B'rit Chadashá: 1 Coríntios 11:3
“Quero, entretanto, que vocês observem ser o Messias o cabeça (princípio, na tradução do aramaico) de todo o homem, e o homem o cabeça da mulher; e D’us o cabeça do Messias”
Bará Elohim: Ele criou (o verbo está no singular), moldou, formou. Ele ordenou leis sobre a terra, trouxe ordem sobre a terra, tirando-a da confusão e do vazio.
2. “E a terra era (tornou-se) confusa (sem forma, vã, em desordem) e vazia (sem propósito, sem um sentido para existir) 'tohu et bohu', e escuridão na face do abismo. E o Espírito de Elohim pairava (movia-se) sobre a face das águas (mayim)”.
* Comentário:
A nossa mente e o nosso coração também tornaram-se confusos e vazios após a queda, vivendo em obscuridade, em escuridão. Mas, o espírito de Elohim move-se sobre as águas (mayim). Se ouvirmos o Mayim Chaim (águas vivas), ou seja, a Palavra Divina, então estaremos de novo em contado com os Céus (Shamayim – ouvir as águas). As Palavras do Eterno revelam Suas leis e Seus testemunhos, moldando, iluminando, trazendo ordem a nossa alma (mente e coração) e nos recriando.
“Quem despreza as coisas do Reino dos Céus, usando o argumento de que tem os pés no chão, vive na verdade em obscuridade e é atraído ao abismo, que está debaixo do chão (o inferno)”
“Há uma espécie de força magnética que nos atrai para o alto ou para baixo, os céus ou a terra, é a nossa posição que determina qual delas exercerá maior atração sobre nós”
“Quem não tem o hábito de ler a palavra frequentemente, danifica a sua alma e dificilmente completará sua jornada com sucesso”
“Quem tem o hábito de ler a palavra frequentemente, prospera e recebe a ajuda do Eterno. Nada nem ninguém tem o poder de tirar esta pessoa do caminho do Eterno. Certamente quem vive desta maneira completará a sua jornada”
3. Elohim diz: Venha a existir a luz e é luz (e a luz veio a existência).
* B'rit Chadashá: João 8:12
“Então de novo anunciou Yeshua dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue (discípulo), não viverá (caminhará) em trevas, mas terá a luz da vida”
“As áreas obscuras e que estão em escuridão em nossas vidas precisam ser expostas a luz, a fim de que sejam dissipadas – as trevas não suportam a luz”
“Quem resiste a luz, resiste ao espírito do Eterno e quando é atacado pelas trevas não tem forças para lutar”
“Quem se entrega de todo o coração e se sujeita ao Eterno tem poder espiritual para resistir as forças malignas”
* B'rit Chadashá: João 1:1-5, 11,12,13
“Estava no Princípio a Palavra (proferida). E esta Palavra estava em direção a D'us. E D'us estava naquela Palavra (ou: aquela Palavra era um Elohim ou Divina). Ele estava no princípio em direção a D'us. Tudo veio a existência através dele e separado dele nem mesmo uma coisa veio a existência. Nele estava a vida e esta vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas (obscuridade, escuridão) mas as trevas não compreendem (não é capaz de receber, entender). Veio em direção ao que lhe pertence e o que lhe pertence não o aceitou (recebeu). Mas, todos quantos o receberam (não o rejeitaram), deu-lhe o poder de tornarem-se filhos de D'us, aos que depositam confiança em direção ao seu nome. Os quais não tiveram origem no sangue, nem tiveram origem na vontade da carne, nem da vontade do marido, todavia tiveram origem em D'us. E a palavra veio a existência em carne e fixou o tabernáculo em nós (por nós, conosco), e vimos a sua glória, glória como do unigênito (único gerado do tipo, exclusivo)do Pai, cheio (pleno) de graça e verdade”

“É através de Yeshua que o Eterno revela a Sua palavra e reflete a Sua luz ao mundo. Yeshua é a lâmpada do Eterno e o portador da Sua Palavra Divina. Mas é o poder do Eterno que ativa a Palavra Divina. Yeshua é o modelo para todas as coisas que foram criadas, tendo sido ele o primeiro a ser gerado pelo Eterno, antes mesmo de todas as coisas. Através de Yeshua somos conduzidos ao Eterno, ele ilumina nossos caminhos”
“Quando depositamos confiança no testemunho de Yeshua, recebemos a expiação pelos nossos pecados e o espírito do Eterno passa a habitar em nós e mover-se dentro de nós. Além de que somos considerados como o Seu povo”
* B'rit Chadashá: 2 Coríntios 6:16
“Que acordo há entre o templo de D'us e as imagens (ídolos) de vocês. Visto que o templo vivo de D'us sois vós, de acordo com o que D'us disse: Habitarei neles e me moverei neles, e Serei o Seu D'us e eles serão o Meu povo”
Conclusão: Vamos deixar a luz entrar e afastar toda área de obscuridade na
nossa mente e no nosso coração.
* B'rit Chadashá: Lucas 11:34-36
“A lâmpada do corpo é o olho, contanto que teu olho seja saudável, todo o teu corpo é cheio de luz. Mas quando é mau (refletindo um atitude interior errada), o teu corpo fica coberto com penumbra (repleto de escuridão). Então, preste atenção a si mesmo se a luz que há em você não seja obscuridade. Sendo assim, se o seu corpo inteiro é bem iluminado, não tendo nenhuma parte coberta com penumbra (na escuridão), será todo resplandescente (luminoso), a medida que a tua lâmpada brilhe produzindo luz”
Frases: Para Pensar!
Esteja a altura do que você fala ou fale menos de si mesmo!
"Falar é barato... porque a oferta é maior do que a demanda." (Sinagoga: P'nei Or)
Cultive uma vida espiritual consistente, para que você não se surpreenda com você mesmo, quando as dificuldades surgirem!
"A adversidade apresenta a pessoa a si mesma!" (Albert Einstein) – (P'nei Or)
Congregação Judaico Messiânica Adonai Shamah
Rosh: Marcos Andrade Abrão
B'shem Yeshua Ha Mashiach

Introdução: Noach
“Noé” (Gênesis 6:9 a 11:32)
• O Eterno ordenou Noach a construir uma arca sobre uma montanha, longe do mar. Ele demorou 120 anos para construí-la.
• Aquela geração (foi destruída porque) não fez Teshuvá, arrependendo-se dos seus maus caminhos, e D'us trouxe um Dilúvio que durou 40 dias. A água cobriu o planeta por 150 dias. O Todo-Poderoso criou o arco-celeste, sinal do pacto que nunca mais destruiria toda a vida na Terra através da água.
• Essa Parashá conclui com a história da Torre de Babel e a genealogia de Shem (filho de Noé) até Abrão.
• Canaã fez algo a Noach que lhe trouxe maldição sobre os seus descendentes. Ocupavam as terras conquistadas por Israel, além de Sodoma e Gomorra.
• Ninrode – caçador de palavras.
• Babel (Babilônia) a torre da confusão.
• Terach sai de Ur dos Caldeus em direção a terra de Canaã. Sai da confusão em busca de um encontro com o Eterno.
1.Primeira Parte: V.9 “Estes são os descendentes de Noach (Noé). Noach era um Tsadik (justo) e perfeito na sua geração. Noach andava com Elohim”
Três pontos fundamentais:
1.Tsadik: Ele sabia se posicionar diante do Eterno, em obediência, e também perante aquela
geração corrompida.
2.Perfeito: Ele foi diferente da geração pecadora
da sua época.
3.Andava com Elohim: Ele tinha um relacionamento vivo com o Eterno.
2. Segunda Parte: V.10 “E Noach gerou três filhos: Sem (Shem – Nome – Oriente médio), Cham (quente – pai de Canaã - Africa), e Jafet (Yefet – aberto, ingênuo, enganado - Europa)”
3. Terceira Parte: V.11,12,13,14,17,18,19 “E a terra estava corrompida diante de Elohim, e cheia de violência. E Elohim viu a terra e eis que estava corrompida, pois toda a criatura havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então Elohim disse a Noach: O fim de toda a carne se apresentou diante de Mim, porque se encheu a terra de violência por causa deles, e por isto os farei perecer juntamente com a terra. Assim faze para ti uma arca de madeira de cipreste...(17)E eis que trarei um dilúvio de águas sobre a terra, para fazer perecer toda a criatura, na qual haja alento de vida, debaixo dos céus; tudo que houver na terra perecerá. E estabelecerei a Minha aliança contigo, e virás a arca tu, teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo. E de todo ser vivo, de toda a criatura, dois de cada trarás a arca, para fazer sobreviver contigo, macho e fêmea”
Pontos Importantes:
1. A terra estava corrompida: A feitiçaria
causa danos e leva a violência.
2.A pessoa que é obediente a vontade do Eterno não salva apenas a sua vida, mais se torna um instrumento de salvação para muitos.
3.O Eterno faz aliança com os obedientes que se comprometem a fazer a Sua vontade à
despeito de toda a resistência que
possa encontrar no caminho.
4.Mesmo após o dilúvio veio o ato de Canaã, a torre de Babel e posteriormente a volta da feitiçaria em algumas partes da terra, mas o Eterno nunca desistiu de nós, e isto serve de exemplo para nunca desistirmos dos Seus caminhos.
5.Em todas as gerações existe uma arca em cima do monte esperando para os justos entrarem.
* B'rit Chadashá: Apocalipse 22:14,15.
“Bem aventurados aqueles que observam os mandamentos. Estarei com eles, a fim de que tenham permissão a árvore da vida e entrem pelo portão em direção a cidade. Mas fora os cães, os feiticeiros, e os que praticam atos sexuais ilícitos, e os assassinos, e os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira (enganos, 'pseudo')”
Congregação Judaico Messiânica Adonai Shamah
Rosh: Marcos Andrade Abrão
B'shem Yeshua Ha Mashiach

Introdução: Lech Lecha “Vá por ti”
(Gênesis 12:1 a 17:27)
• Abraão foi chamado, obedeceu e foi aprovado, tornando-se um escolhido do Eterno. O que faz uma pessoa falhar?
• VESTES – Que aponta para a uma atitude com relação ao chamado e também a disposição em permitir que o espírito do Eterno venha a domar o nosso ego.
• Yeshua disse certa vez uma parábola:
“Então falou o rei aos servos: amarrai os pés e as mãos e os expulsai, levando-os para fora, nas trevas, onde haverá lamentação (choro) e ranger de dentes (dor). Visto que muitos são chamados, mas poucos selecionados (escolhidos)” (Mateus 22:13,14)
• Se queremos chegar ao fim, precisamos aceitar as exortações do espírito do Eterno e permitir que as áreas escuras da nossa alma sejam tratadas e iluminadas.
“Então, preste atenção a si mesmo se a luz que há em você não seja obscuridade. Sendo assim, se o seu corpo inteiro é bem iluminado, não tendo nenhuma parte coberta com penumbra, será todo luminoso, a medida que a sua lâmpada brilhe produzindo luz” (Lucas 11:35,36)
• Três pontos fundamentais:
1.Abraão disse SIM e caminhou em direção a seu chamado com todo o seu coração! Ele não hesitou. Ele não se distraiu com outros caminhos. Ele manteve o foco.
Yeshua é o SIM de D'us e sem ele nós não estaríamos aqui. (2 Coríntios 1:20)
2.Abraão não protelou, mas logo foi em
direção ao seu chamado! Ele agiu rápido. Ele tomou decisões em direção a obediência. Ele foi para o lugar que o Eterno lhe enviou.
3.Abraão cultivou uma firme confiança no Eterno, enfrentando todas as dificuldades! Ele não questionou o Eterno, mas reconheceu a grandeza de D'us em todas as coisas.
(Romanos 4:19-22)
4.Abraão demarcou a sua jornada edificando altares ao Eterno e invocando a presença de D'us em cada lugar. Ele não estava simplesmente realizando uma obra para D'us, ele estava ligado com D'us, num relacionamento vivo, que era na verdade a fonte de inspiração da sua vida e o que dava sentido a
todas as coisas.
(2 Coríntios 2:14-16)
5.Abraão e Ló ficaram ricos, mas Ló esqueceu que a sua bênção estava ligada a sua posição ao lado do seu tio, ou seja, estar cooperando com Abraão, o escolhido do Eterno. 1) O Eterno nos capacitará a realizar o que Ele nos pediu. O resto é por nossa conta. 2) Tome Cuidado com quem você se aconselha, para que você não faça escolhas erradas e acabe edificando a sua casa em Sodoma. 3) No final Ló ficou só, sem Abraão e sem os seus conselheiros (os empregados).
Primeira Parte: As alianças
(Ler Gênesis à partir do cap.15)
“Cada nova aliança que surge, confirma as anteriores
e conduz em direção a plenitude, quando o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade”

Pensamento da Semana: Rabino Yossef Caro (1488-1575 E.C.) disse: “O homem sábio sabe o que fala, já o tolo fala o que sabe!” SHABAT SHALOM!
Congregação Judaico Messiânica Adonai Shamah
Rosh: Marcos Andrade Abrão
B'shem Yeshua Ha Mashiach
Primeira Parte: Vaierá “Aparecer, mostrar-se”
(Ler Gênesis 18:1 a 22:23)
• Teofania: Yeshua é o anjo da presença do Eterno, o mensageiro do Eterno, o representante do Eterno.
“Hei de enviar o Meu anjo (mensageiro, representante) e ele há de desobstruir o caminho diante de Mim (para a Minha presença). Repentinamente virá ao seu Templo o Senhor a quem buscais. Porque o anjo (mensageiro, representante) da aliança a quem tanto desejais, virá, diz o Eterno dos exércitos” (Malaquias 3:1)
“Na sua angustia (de Israel), Ele se angustiava, e o anjo da Sua presença os salvou, pelo Seu amor e Sua misericórdia. Ele os resgatou (redimir através de pagamento)e erguendo-os, sempre os sustentou (carregou)” (Isaías 63:9).
“Mas dos céus bradou o anjo (mensageiro, representante) do Eterno, Abraão, Abraão! Ele respondeu, eis-me aqui! Então lhe disse: não estendas a mão sobre o moço e não lhe faças nada. Pois agora sei que temes a D'us porque não me negaste teu único filho” (Gênesis 22:11,12).
“Apareceu o anjo (mensageiro, representante) do Eterno numa chama de fogo, no meio de uma sarça. Moisés olhou e eis que a sarça ardia no fogo, mas não se consumia” (Êxodo 3:2)
“Eis que Eu envio um anjo (mensageiro, representante)diante de ti para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que tenho preparado. Guarda-te diante dele, ouve a sua voz e não te rebeles contra ele, pois não perdoará a vossa transgressão (ou rebelião), pois o Meu nome está nele (no seu ser ou nas suas entranhas)” (Êxodo 23:21,21).
“Apareceu o anjo (mensageiro, representante) do Eterno a esta mulher e lhe disse: Eis que és estéril e nunca tiveste um filho, porém conceberá e darás a luz um filho... Então se apressou Manoá e seguiu a sua mulher, e tendo chegado ao homem, lhe disse: és tu o que falaste a esta mulher? Ele respondeu sou eu...Porém o anjo do Eterno disse a Manoá: ainda que me detenhas, não comerei do teu pão, e se fizeres uma oferta de elevação, oferece ao Eterno. Porque não sabia Manoá que era o anjo (mensageiro, representante) do Eterno... Respondeu-lhe o anjo (mensageiro, representante) do Eterno e lhe disse: Porque me perguntas pelo meu nome, visto que é maravilhoso, maravilhoso (no sentido de ser extraordinário, não estando acessível ao conhecimento de Manoá naquele momento, ou seja, estava oculto, não revelado)... E quando a chama subiu para os céus, o anjo (mensageiro, representante) do Eterno subiu nela, e vendo Manoá e sua mulher, caíram com o rosto em terra... Certamente morreremos porque vimos a Elohim... (Juízes 13:3,11,16,18,20,22).
Segunda Parte: Os três homens falam com Abrão
(Gênesis 18:9-15)
• Dos três um fala como o Eterno
• Dois seguem para Sodoma a fim de cumprir a missão
• Abraão intercede (50,45,40,30,20,10)
• 10: Minian – o mínimo para representar uma comunidade.
Terceira Parte: kaiet chaya – neste tempo vivente (agora, estando vivendo)
(Gênesis 18:10)
• Lapso de tempo entre a promessa e o cumprimento
• Quem recebe uma promessa recebe tudo
• Quem recebe a promessa pode viver, respirar a promessa, pois ela já existe no mundo espiritual
• O cumprimento é apenas a manifestação do mundo físico
Quarta Parte: Os dois anjos vão a Sodoma e encontram Ló.
(Gênesis 19:11)
• Pães ázimos e dormir e depois lavar os pés
• Quem está vivendo em pecado não encontra a porta, porque está cego. (o cego – mentira, e o cego que • enxergava – pseudo verdades)
• Ló sai com a esposa e filhas e acaba ficando com as filhas (a esposa vira um estátua de sal)
Quinta Parte: Ló não era um homem mal, mas não teve humildade para se humilhar diante do seu tio e voltar para o caminho de onde nunca deveria ter saído. (Gênesis 19:17-20)
• Versículo 18: “não Adonai”
• Incesto: Moabe “do pai” - Moabitas
• Incesto: Ben Ami (filho do povo) amonitas.
• Avimelech – se comunicava com o Eterno, mas não tinha Torah. (Gen. 20:6,7,17)
Sexta Parte: A Promessa se cumpre
(Gênesis 21:1-6)
• Ismael ri com desprezo Gen. 21:9
Sétima Parte: A Base para todos os sacrifícios
(Gênesis 22:1-19)
• 1. Hineini
• 2. Lech Lecha
• 3. Moriá – monte do Tempo – sacrifícios
• 7. Onde está o sacrifício
• 8. D'us proverá... Yeshua
• Até 19 – BEER SHEBA – Poço (do juramento ou 7, referindo-se as sete cordeiras) onde Abraão fez um pacto com Avmelech.
Congregação Judaico Messiânica Adonai Shamah
Rosh: Marcos Andrade Abrão
B'shem Yeshua Ha Mashiach
Quem é yeshua?
Nós somos feitos à imagem e semelhança de D'us através do Seu Filho, que serviu de modelo para a nossa criação. Por isso ele é chamado do filho do homem, pois de fato ele é o primeiro homem espiritual e o único gerado nos céus. Nós somos feitos à imagem e semelhança de D’us a partir do “DNA” espiritual do Seu Filho Yeshua, e é por isto que quando nascemos de novo espiritualmente não nos tornamos D’us ou deuses, mas filhos de D’us. Em outras palavras, somos todos potencialmente filhos de D'us e não deuses. Quando nós recebemos o testemunho de Yeshua, o Messias, e o aceitamos como Senhor e Salvador de nossas vidas, somos agraciados com uma espécie de adoção espiritual que nos torna filhos de D’us e o Filho de Elohim passa a ser o nosso irmão mais velho. A B'rit Chadashá é muita clara a respeito disto quando diz: “Porque os que dantes conheceu, também predeterminou para que sejam conforme a imagem do Seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29).

Ele, como primogênito, recebe o título de Senhor, pois tem autoridade sobre nossas vidas e também uma porção dupla de herança. A porção dupla do Messias tornou-se na verdade multiplicadora, não só porque ele é incomparavelmente maior do que nós, mas em razão do seu testemunho, cuja grandeza excedeu em muito a qualquer outro exemplo de um homem terreno. Através de Yeshua se abriu uma grande porta para a salvação.

A relação do Filho de Elohim com aqueles que se tornaram seus irmãos é explicado na B’rit Chadashá, tendo como referencial o Tanach. Acerca disto lemos: “Disse: Tornarei conhecido o Teu Nome aos meus irmãos, no meio da congregação cantarei louvores a Ti... O qual em tudo devia ser feito semelhante aos irmãos, a fim de se tornar misericordioso e um verdadeiro sumo sacerdote para com D'us, a fim de expiar os pecados do povo” (Hebreus 2:12,17). Ao revestir-se de homem terreno, o Filho de Elohim estava na verdade abrindo uma porta para os homens terrenos transformarem-se em homens espirituais e celestiais. Assim, todos os que depositam confiança nele, se tornam semelhantes a ele, ou seja, homens e mulheres espirituais.

O sacrifício do Messias serviu de pagamento pela dívida contraída por Israel e por toda a humanidade em razão do pecado, que é a transgressão das leis do Eterno. Em razão disto o Filho de Elohim recebeu o título de Salvador, pois foi através dele que a Salvação do Eterno alcançou a Israel e por extensão toda a humanidade. Ele também recebeu do Eterno o título de Senhor sobre nós e sobre a própria terra. O domínio sobre a terra foi dado originalmente ao homem, mas perdido em razão da sua desobediência. Assim, antes da vinda do Messias, a terra estava a mercê da influência opressora exercido pelo império das trevas. Mas o Filho de Elohim foi o resgatador da terra, aquele que a reconquistou, assumindo assim o direito de propriedade e domínio sobre ela. Herdaremos, reinaremos e venceremos se estivermos associados ao Messias, que por sua vez terá domínio sobre nós, e reinará para sempre na terra, segundo a vontade do Eterno.

Yeshua também recebe o título de Filho unigênito de D'us, porque foi gerado diretamente pelo Eterno tendo sido formado com substância Divina, e assim ele é o único do seu tipo. Em outras palavras, o Filho de Elohim foi o único gerado a partir do DNA espiritual do Eterno. Ele é na verdade o único que no sentido pleno foi gerado segundo a imagem e semelhança de D’us, enquanto nós somos a imagem e semelhança do Eterno através dele, Yeshua, o Messias. Porém, ele nunca usurpou a posição de igualdade para com D'us, mas sempre se posicionou como Filho de Elohim e às vezes como servo do Eterno. Acerca disto lemos na B'rit Chadashá: “O qual tendo a aparência de D'us (aparência externa, forma como é percebido pela visão) não julgou por usurpação o ser igual à D'us, todavia ele mesmo se esvaziou, não recusando ter a aparência de servo (aparência externa, forma como é percebido pela visão), tornando-se parecido com os homens (terrenos)”. (Filipenses 2:6,7). Tendo sido gerado com substância Divina, Yeshua nunca usurpou ser igual ao Eterno, pois embora tenha a aparência de Elohim, ele não é o Pai. Por outro lado ao manifestar-se em um corpo carnal, não se importou em ficar parecido conosco, homens terrenos, embora ele não seja igual a nós, pois como já foi dito, ele é o primeiro homem espiritual, que teve origem nos céus e por isto é chamado também de homem celestial. Em outras palavras, Yeshua teve todo o cuidado de não usurpar a posição do Pai, que é o Senhor do universo, mas não se envergonhou de parecer conosco, embora seja incomparavelmente maior do que nós.

Na continuação do versículo constatamos como esta atitude do Messias agradou o Eterno, que lhe deu um nome que está acima de todo nome. Yeshua recebeu esta honra especial por ter cumprido com perfeição a sua penosa missão. Mas, para que jamais nos desviemos da verdade, quem dá é maior do que quem recebe, e assim o Eterno está acima de todos.

Reforçando a afirmação de que somos criados por excelência á partir do Filho de Elohim, Yeshua certa vez disse: “Naquele dia conhecereis que estou em Meu Pai” (João 14:20). Ele disse isto porque saiu do Pai, ou seja, a sua origem está no Eterno. Na continuação do texto ele disse: “e vós em mim, e Eu em voz”, porque saímos dele e nos tornamos filhos de D’us quando ele vem a nós e nos desperta espiritualmente. Quando ele diz: “vós em mim”, está revelando que tivemos origem nele, e ao dizer “eu em vós”, refere-se ao fato de que nos tornamos filhos legítimos de D’us se o seu espírito (do Messias) habitar em nós e isto ocorre por uma operação sobrenatural, a qual é ativada pela Ruach Ha Kodesh (o espírito do Santo). Por isto, quando o Eterno olha para nós, Ele lembra do próprio Filho e isto o comove, pois potencialmente todos os seres humanos são Seus filhos, embora nem todos despertem para esta realidade. Assim, nos tornamos de fato filhos de D’us quando o espírito do Eterno faz habitar em nós o espírito do Seu Filho, mudando assim a nossa espécie de homem terreno para homem celestial, tornando-nos semelhantes ao Filho de Elohim, como está escrito na B’rit Chadashá: “Vós, porém, não estás na carne, mas no espírito, se, de fato o espírito de D’us habita em vós. E, se alguém não tem o espírito do Messias, esse tal não é Dele” (Romanos 8:9).

A capacidade de chamar o Eterno de Pai é gerada pelo espírito do Filho de Elohim que vem até nós, e acerca disto lemos: “E porque sois filhos, D’us enviou aos vossos corações o espírito do Seu Filho, que clama: Aba Pai” (Gálatas 4:6). Esta operação sobrenatural só se torna real quando o homem aceita o testemunho do Filho de Elohim, Yeshua, o qual abre a porta para a vida eterna.

O motivo porque o diabo, “ha satan”, odeia tanto o ser humano, é porque cada um de nós somos potencialmente filhos de D’us. É justamente por isto que os espíritos malignos fazem de tudo para escravizarem e oprimirem os seres humanos. Por trás de toda a opressão maligna está a revolta dos demônios com relação a D’us e o ciúme e a inveja que eles têm do Filho de Elohim. Se eles não podem atingir o Eterno e o Seu Filho, fazem de tudo para nos atingir, pois afinal de contas somos semelhantes ao Filho de Elohim. Por outro lado o Eterno nos ama de uma maneira muito especial, e nunca deixa de enxergar a nossa verdadeira essência, apesar daquilo que nos tornamos em razão do pecado e da desobediência. Este amor do Eterno por nós se manifestou de uma forma inquestionável e maravilhosa ao enviar o Seu próprio Filho para nos salvar. Na B'rit Chadashá há um versículo que revela isto de uma forma muito clara: “Visto que, desta maneira amou D'us o mundo de tal modo, que deu o Seu Filho unigênito, a fim de que todos os que colocam a confiança em direção a ele não sejam destruídos, mas tenham vida eterna” - “Mas, todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de D'us, aqueles que depositam confiança no seu nome” (João 3:16 e 1:12).

Todo este plano de salvação que começou com a Torah e foi plenificado com a vinda do Filho de Elohim, foi direcionado àqueles que sempre buscaram o Eterno e nunca se resignaram a mera busca de satisfação neste mundo. Homens como Abel, Enos e Enoque, Noé e os descendentes do seu filho Shem (Sem), Abraão e seus descendentes, o nosso povo, o povo de Israel, sem esquecer de Moisés, Davi e tantos outros, e após a primeira vinda do Messias, pessoas de todas as nações, os quais foram chamados a salvação através do testemunho do Filho de Elohim. A todos estes a porta da salvação foi aberta. Salvação que começou com Israel, alcançou todas as nações e será concluída com a restauração espiritual de Israel nos últimos dias


Introdução: Lech Lecha “Vá por ti”
(Gênesis 12:1 a 17:27)
• Abraão foi chamado, obedeceu e foi aprovado, tornando-se um escolhido do Eterno. O que faz uma pessoa falhar?
• VESTES – Que aponta para a uma atitude com relação ao chamado e também a disposição em permitir que o espírito do Eterno venha a domar o nosso ego.
• Yeshua disse certa vez uma parábola:
“Então falou o rei aos servos: amarrai os pés e as mãos e os expulsai, levando-os para fora, nas trevas, onde haverá lamentação (choro) e ranger de dentes (dor). Visto que muitos são chamados, mas poucos selecionados (escolhidos)” (Mateus 22:13,14)
• Se queremos chegar ao fim, precisamos aceitar as exortações do espírito do Eterno e permitir que as áreas escuras da nossa alma sejam tratadas e iluminadas.
“Então, preste atenção a si mesmo se a luz que há em você não seja obscuridade. Sendo assim, se o seu corpo inteiro é bem iluminado, não tendo nenhuma parte coberta com penumbra, será todo luminoso, a medida que a sua lâmpada brilhe produzindo luz” (Lucas 11:35,36)
• Três pontos fundamentais:
1.Abraão disse SIM e caminhou em direção a seu chamado com todo o seu coração! Ele não hesitou. Ele não se distraiu com outros caminhos. Ele manteve o foco.
Yeshua é o SIM de D'us e sem ele nós não estaríamos aqui. (2 Coríntios 1:20)
2.Abraão não protelou, mas logo foi em
direção ao seu chamado! Ele agiu rápido. Ele tomou decisões em direção a obediência. Ele foi para o lugar que o Eterno lhe enviou.
3.Abraão cultivou uma firme confiança no Eterno, enfrentando todas as dificuldades! Ele não questionou o Eterno, mas reconheceu a grandeza de D'us em todas as coisas.
(Romanos 4:19-22)
4.Abraão demarcou a sua jornada edificando altares ao Eterno e invocando a presença de D'us em cada lugar. Ele não estava simplesmente realizando uma obra para D'us, ele estava ligado com D'us, num relacionamento vivo, que era na verdade a fonte de inspiração da sua vida e o que dava sentido a
todas as coisas.
(2 Coríntios 2:14-16)
5.Abraão e Ló ficaram ricos, mas Ló esqueceu que a sua bênção estava ligada a sua posição ao lado do seu tio, ou seja, estar cooperando com Abraão, o escolhido do Eterno. 1) O Eterno nos capacitará a realizar o que Ele nos pediu. O resto é por nossa conta. 2) Tome Cuidado com quem você se aconselha, para que você não faça escolhas erradas e acabe edificando a sua casa em Sodoma. 3) No final Ló ficou só, sem Abraão e sem os seus conselheiros (os empregados).
Primeira Parte: As alianças
(Ler Gênesis à partir do cap.15)
“Cada nova aliança que surge, confirma as anteriores
e conduz em direção a plenitude, quando o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade”

Pensamento da Semana: Rabino Yossef Caro (1488-1575 E.C.) disse: “O homem sábio sabe o que fala, já o tolo fala o que sabe!” SHABAT SHALOM!
Congregação Judaico Messiânica Adonai Shamah
Rosh: Marcos Andrade Abrão
B'shem Yeshua Ha Mashiach
Primeira Parte: Vaierá “Aparecer, mostrar-se”
(Ler Gênesis 18:1 a 22:23)
• Teofania: Yeshua é o anjo da presença do Eterno, o mensageiro do Eterno, o representante do Eterno.
“Hei de enviar o Meu anjo (mensageiro, representante) e ele há de desobstruir o caminho diante de Mim (para a Minha presença). Repentinamente virá ao seu Templo o Senhor a quem buscais. Porque o anjo (mensageiro, representante) da aliança a quem tanto desejais, virá, diz o Eterno dos exércitos” (Malaquias 3:1)
“Na sua angustia (de Israel), Ele se angustiava, e o anjo da Sua presença os salvou, pelo Seu amor e Sua misericórdia. Ele os resgatou (redimir através de pagamento)e erguendo-os, sempre os sustentou (carregou)” (Isaías 63:9).
“Mas dos céus bradou o anjo (mensageiro, representante) do Eterno, Abraão, Abraão! Ele respondeu, eis-me aqui! Então lhe disse: não estendas a mão sobre o moço e não lhe faças nada. Pois agora sei que temes a D'us porque não me negaste teu único filho” (Gênesis 22:11,12).
“Apareceu o anjo (mensageiro, representante) do Eterno numa chama de fogo, no meio de uma sarça. Moisés olhou e eis que a sarça ardia no fogo, mas não se consumia” (Êxodo 3:2)
“Eis que Eu envio um anjo (mensageiro, representante)diante de ti para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que tenho preparado. Guarda-te diante dele, ouve a sua voz e não te rebeles contra ele, pois não perdoará a vossa transgressão (ou rebelião), pois o Meu nome está nele (no seu ser ou nas suas entranhas)” (Êxodo 23:21,21).
“Apareceu o anjo (mensageiro, representante) do Eterno a esta mulher e lhe disse: Eis que és estéril e nunca tiveste um filho, porém conceberá e darás a luz um filho... Então se apressou Manoá e seguiu a sua mulher, e tendo chegado ao homem, lhe disse: és tu o que falaste a esta mulher? Ele respondeu sou eu...Porém o anjo do Eterno disse a Manoá: ainda que me detenhas, não comerei do teu pão, e se fizeres uma oferta de elevação, oferece ao Eterno. Porque não sabia Manoá que era o anjo (mensageiro, representante) do Eterno... Respondeu-lhe o anjo (mensageiro, representante) do Eterno e lhe disse: Porque me perguntas pelo meu nome, visto que é maravilhoso, maravilhoso (no sentido de ser extraordinário, não estando acessível ao conhecimento de Manoá naquele momento, ou seja, estava oculto, não revelado)... E quando a chama subiu para os céus, o anjo (mensageiro, representante) do Eterno subiu nela, e vendo Manoá e sua mulher, caíram com o rosto em terra... Certamente morreremos porque vimos a Elohim... (Juízes 13:3,11,16,18,20,22).
Segunda Parte: Os três homens falam com Abrão
(Gênesis 18:9-15)
• Dos três um fala como o Eterno
• Dois seguem para Sodoma a fim de cumprir a missão
• Abraão intercede (50,45,40,30,20,10)
• 10: Minian – o mínimo para representar uma comunidade.
Terceira Parte: kaiet chaya – neste tempo vivente (agora, estando vivendo)
(Gênesis 18:10)
• Lapso de tempo entre a promessa e o cumprimento
• Quem recebe uma promessa recebe tudo
• Quem recebe a promessa pode viver, respirar a promessa, pois ela já existe no mundo espiritual
• O cumprimento é apenas a manifestação do mundo físico
Quarta Parte: Os dois anjos vão a Sodoma e encontram Ló.
(Gênesis 19:11)
• Pães ázimos e dormir e depois lavar os pés
• Quem está vivendo em pecado não encontra a porta, porque está cego. (o cego – mentira, e o cego que • enxergava – pseudo verdades)
• Ló sai com a esposa e filhas e acaba ficando com as filhas (a esposa vira um estátua de sal)
Quinta Parte: Ló não era um homem mal, mas não teve humildade para se humilhar diante do seu tio e voltar para o caminho de onde nunca deveria ter saído. (Gênesis 19:17-20)
• Versículo 18: “não Adonai”
• Incesto: Moabe “do pai” - Moabitas
• Incesto: Ben Ami (filho do povo) amonitas.
• Avimelech – se comunicava com o Eterno, mas não tinha Torah. (Gen. 20:6,7,17)
Sexta Parte: A Promessa se cumpre
(Gênesis 21:1-6)
• Ismael ri com desprezo Gen. 21:9
Sétima Parte: A Base para todos os sacrifícios
(Gênesis 22:1-19)
• 1. Hineini
• 2. Lech Lecha
• 3. Moriá – monte do Tempo – sacrifícios
• 7. Onde está o sacrifício
• 8. D'us proverá... Yeshua
• Até 19 – BEER SHEBA – Poço (do juramento ou 7, referindo-se as sete cordeiras) onde Abraão fez um pacto com Avmelech.
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Rosh: Marcos Andrade Abrão
B'shem Yeshua Ha Mashiach
Primeira Parte: Chaié Sará “A vida de Sara”
(Ler Gênesis 23:1 a 25:18)
• Resumo da Parashá:

Parashá Chayê Sara (Bereshit (Gênesis) 23:01- 25:18) - Sara morre aos 127 anos de idade. Avraham compra-lhe um túmulo na cidade de Hevrón, na Maarát HaMachpelá (caverna Machpelá). Ele compra de Efron, o Hiteu por 400 ciclos de prata). Avraham manda seu servo, Eliezer, de volta à sua terra natal, Harán, para procurar uma esposa para Isaac. Eliezer impõe condições aparentemente muito estranhas para que a candidata ao matrimônio se qualifique para Isaac. Confira o capítulo 24, a partir do versículo 12. Rivka (Rebeca), sem saber, preenche os requisitos. Eliezer tem sucesso em conseguir a aprovação da família dela, apesar de não ficarem muito entusiasmados com a idéia de Rivka abandonar sua Terra natal. Avraham casa com Ketura e tem mais seis filhos. Ele os manda para o Oriente, antes de morrer com 175 anos de idade. Isaac e Ishmael enterram Avraham na Maarát HaMachpelá, ao lado de Sara. A parashá se encerra com a lista dos 12 filhos de Ishmael e com seu falecimento, aos 137 anos de idade. (Congregação P'nei Or)
Segunda Parte: Embora a parashá relata a morte de Sara, de Abraão e de Ismael, o tema principal é VIDA, ou COMO VIVER de maneira substancial.
(Gênesis 24:1)
Trecho de livro, “Meu Pai, Meu Rei – Conectando-me com meu Criador”, escrito por Rabino Zelig Pliskin.
”Ouça seu Pai, o Criador e Mantenedor do universo, dizendo-lhe: Tudo que faço acontecer em sua vida é para o seu benefício…E em relação a determinados eventos na vida, somente ao entrar no Mundo Vindouro é que irá constatar que tudo o que aconteceu foi em seu benefício…
Eu lhe dei o livre arbítrio. Você pode escolher encarar a vida de maneiras que irão causar-lhe sofrimentos desnecessários, desgostos e aborrecimentos. Como Seu amado Pai, gostaria que percebesse que todos os acontecimentos na vida são positivos. Com o passar do tempo você constatará isto por si só, mas quanto mais cedo o fizer, maior satisfação terá!”
Pensamento da Semana: "Se você se sente distante de D'us, lembre-se: Não foi Ele quem Se moveu!"
* B'rit Chadashá: Romanos 8:28
“Mas vemos que para aqueles que amam a D'us, todas as coisas trabalham juntas em direção ao que é útil (para o que será bom para ele), aqueles que são chamados segundo o Seu propósito (ou: segundo Sua determinação)
• Dias bons e dias maus fazem parte da vida de todas pessoas. O que faz a diferença é a atitude que se toma nestes dias.
• A atitude certa nos dias bons nos tornarão produtivos e mais felizes.
• A atitude certa nos dias maus nos tornarão mais sábios e mais humildes.
• A atitude errada nos dias bons nos fazem desperdiçar muitos dias da nossa vida”
• A atitude errada nos dias maus nos fazem culpar a D'us pelos problemas que nós mesmos causamos, além de tornar a nossa vida muito amarga”
• Não transforma um dia mal numa semana mal, senão o próximo passo será um crise.
• Marque de perto cada dia, identifique o clima espiritual e busque se conectar com D'us.
• Lute por dias bons e eles se tornarão o seu referencial e assim os dias maus serão apenas nuvens que ofuscam temporariamente a luz do sol. O sol sempre voltará a brilhar.
• O quer produz substância e o sentimento de realização na vida de uma pessoa, não é o resultado dos seus grandes feitos, mas de dias bens vividos, tendo com referencial o mundo vindouro.
• Marque de perto cada dia, identifique o clima espiritual e busque conectar-se com D'us HOJE.
* Yeshua disse:
“Por esta razão não estejam ansiosos e preocupados em direção ao AMANHÃ, visto que o AMANHÃ trará as suas próprias preocupações e ansiedades. Basta a cada dia os seus próprios aborrecimentos” (Mateus 6:34)
“Venha agora em direção a mim todo aquele que está exausto e oprimido (carregando um fardo) e eu te darei descanso. Coloque o meu jugo sobre você e aprenda de mim, porque sou gentil e humilde de coração e vocês obterão descanso para as suas almas. Visto que o meu jugo é fácil de levar e o meu fardo (carga) é leve em peso” (Mateus 11:28-30)
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Rosh: Marcos Andrade Abrão
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Primeira Parte: Toldot “Gerações”
(Gênesis 25:19-28:9)
• Resumo da Parashá:

(CONGREGAÇÃO JUDAICA P’NEI OR)
Parashá Toldot - Rivka (Rebeca) dá à luz Esáv (Esaú) e Yácov (Jacob). Essáv vende sua primogenitura a Jacob em troca de um prato de sopa de lentilhas. Isaac permanece em Gerar com Avimélech, o rei dos Filisteus. Esáv casa-se com 2 mulheres Hititas, causando grande mágoa a seus pais.
Jacob personifica Esáv, aconselhado por sua mãe, para receber as bênçãos de filho mais velho (primogênito) de seu pai, já cego. Esáv planeja matar Jacob e este foge para a casa de seu tio Laván, em Padan Aram, seguindo o conselho de seus pais. Eles também o aconselham a se casar com a filha de Laván. Essáv entende que suas 2 mulheres estão causando desgosto a seus pais e então resolve casar-se com uma 3esposa, Machlát, filha de Ishmael.
O Rabino Israel Salanter (Lituânia, 1810-1833), fundador do movimento Mússar (voltado para o crescimento moral, pessoal e ético das pessoas) dentro do Judaísmo, listou 13 características sobre as quais precisamos trabalhar para melhorarmos a nós mesmos:
1) Autenticidade -- Seja autêntico e verídico em tudo que falar.
2) Rapidez -- Tudo que tiver que fazer, faça sem perder tempo.
3) Presteza -- Faça tudo o que deve fazer conscientemente.
4) Respeito -- Seja extremamente cuidadoso com a honra e os sentimentos dos outros.
5) Tranqüilidade -- Faça tudo calmamente, sem confusões ou excitamentos desnecessários.
6) Gentileza -- As palavras de um sábio são pronunciadas suave e pacificamente.
7) Limpeza e Pureza -- Mantenha seu corpo puro e suas roupas limpas.
8) Paciência -- Seja lá o que lhe acontecer na sua vida, seja paciente.
9) Ordem -- Faça tudo de maneira organizada e disciplinada.
10) Humildade -- Reconheça seus pontos fracos e não procure os erros dos outros.
11) Justiça -- O que é detestável para você, não faça com ninguém.
12) Economia -- Não desperdice um único centavo desnecessariamente.
13) Silêncio -- Julgue bem o valor de suas palavras antes de falar.
Segunda Parte: Isaque, um homem de D'us e os dois filhos terrenos.
(Gênesis 25:19-34)
• Isaque orou 20 anos alcançou a sua petição. Rebeca concebeu!
• Dois filhos terrenos descendentes da semente de Abraão e Sara.
• Características do homem após a quebra:
• 1. Conhecimento do bem e do mal misturados
• 2. Confusão
• 3. Dualismo: solução ineficaz da mente na tentativa de se livrar da confusão
• 4. Unidade: retorno ao paraíso, a verdadeira sabedoria, a fé genuína.
Terceira Parte: A disputa entre os dois homens. O homem espiritual e o homem natural.
• Esaú é o homem terreno que volta-se para a sua natureza carnal. Se torna perito nas coisas do mundo, e quando resolve ser religioso, só adquire uma aparência de religiosidade, mas sem nenhuma profundidade. Pode também se tornar místico e neste caso busca a D'us no lugar errado, porque na verdade continua com a mentalidade de homem natural, ou seja, não está disposto a se entregar a D'us.
• Perito caçador de animais e de pessoas através das palavras.
“Mas, o homem natural não recebe (não dá ouvidos, não capta) às coisas do espírito de D'us, visto que para ele é loucura; e não é capaz (não está apto) de vir a conhecê-las, porque elas só podem ser examinadas espiritualmente (com a ajuda do espírito de D'us)” (1 Coríntios 2:14).
“Têm forma de religiosidade (reverência a D'us), mas negam o poder (não tem o poder de D'us nelas, não tem vida espiritual), afasta-te destes” (2 Timóteo 3:5).
“Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho, ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de animais, nem necromante, nem quem consulta os mortos. Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação (coisa repugnante) ao Eterno, e por estas abominações o Eterno, teu D'us, os lança fora de diante de ti” (Deuteronômio 18:10-12).
• Jacob é o homem terreno que retorna ao Eterno. Prenúncio do homem espiritual, o homem celestial, que é gerado a semelhança do Messias.
• Integro e habitava em tendas: vivia no mundo mas, mantinha os olhos no reino dos céus.
“Mas, o espiritual discerne (examina, perscruta) verdadeiramente todas as coisas, mas ele próprio por ninguém é discernido (examinado). Porque, quem veio a conhecer a mente do Eterno, quem se unirá (pode se comparar) a Ele? Mas nós temos a mente do Messias” (1 Coríntios 2:15,16).
• Essav – Ruivo – desprezou a sua herança espiritual
• Jacob: Agarrava o calcanhar – fazia questão da herança espiritual (José, Efraim, David)
• Isaque nasceu com um propósito e cumpriu.
• O direito de primogenitura e da herança das promessas segue critério terrenos, mas está sujeito a ordem espiritual, e assim pode mudar segundo princípios espirituais.
• A circuncisão do coração:
“Circuncidai, tirando o prepúcio do coração e não endureçais a vossa cerviz (teimosia, obstinação)” (Deuteronômio 10:16)
Quarta parte: Uma reflexão
“Não armazenem para vocês em cofres as coisas da terra que a traça e a corrosão podem consumir e onde o ladrão pode ter acesso e roubar. Mas armazenem para vocês em cofres nos céus, onde nem a traça nem a corrosão podem consumir, e onde os ladrões não podem arrombar e nem mesmo roubar. Porque onde está posicionado o cofre de vocês, nele lugar estará também posicionado os seus corações (nos céus ou na terra)” (Mateus 6:19-20)
“Mas respondeu Yeshua dizendo: Amém, digo a vocês que ninguém que tenha sido enviado da sua casa, deixando irmãos e irmãs, e pai e mãe, ou esposa e filhos, ou terra por minha causa e para anunciar as boas novas, que não receba cem vezes mais agora, no tempo determinado, em casas, e irmãos, e irmãs, e mãe, e filhos, e terra, com perseguições; e no mundo vindouro a vida eterna” (Marcos 10:29,30)
• Você é um homem espiritual ou não é. Só o Eterno pode torná-lo semelhante ao Messias. A questão é: você realmente está disposto a se entregar a D'us?
• O mundo puxa para baixo através da sedução e da aflição, mas a sedução é mais destrutiva.
• Algumas aflições são o resultado da misericórdia de D'us.
• Os bloqueio tem uma razão para existir e embora precisam ser superados, este processo tem que ser gradativo. Você não pode viver sempre com eles, mas não arranque rápido demais, pois você pode não está ainda preparado para viver sem eles.
• Acima de tudo tome uma atitude, uma decisão, a fim de que você mesmo cumpra os propósitos que o Eterno predeterminou, senão alguém mais vai fazer por você.
Congregação Judaico Messiânica Adonai Shamah
Rosh: Marcos Andrade Abrão
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Primeira Parte: Vaietsê “e ele partiu”
(Gênesis 28:10-32:3)
• EXORTAÇÃO NOS LIVRA DO PERIGO!
• Exortação e Encorajamento: Exortação (70%) é o nosso salva guarda que nos mantém no foco e nos concede livramentos. Encorajamento (30%) nos anima, nos renova e nos estimula a seguir em frente apesar das batalha.
• Uma semana de batalha e uma semana de vitórias.
• Todos participam com intercessão e trabalhando, mas é o Eterno que verdadeiramente está fazendo tudo.
• Depois da vitoria: Temor a D'us para que ninguém seja culpado de “roubo” e “idolatria”, no sentido de roubar a glória de D'us e oferecer culto a si mesmo.
• Sem fé não existe jornada, mas sem a Torah escrita no coração, não há como terminar bem a jornada.
• Todas as pessoas tem uma dose de orgulho, todos se preocupam a um certo nível com as opiniões das pessoas ao seu redor. Pela cegueira do nosso orgulho, achamos que todos ao nosso redor estão atentos a nossa presença. Tudo isto é ilusão e precisa ser monitorado e exortado constantemente. Orgulho sem tratamento vira doença e pecado e pode levar uma pessoa a destruição.
“Visto que, quem é que te faz sobressair? Além do mais o que tens que não tenhas recebido, mas se recebestes porque te vanglorias como se não tivesses recebido?”
(1 Coríntios 4:7)
“Humildade é liberdade. O que nos refreia e nos inibe são nossas preocupações desnecessárias sobre nós mesmos, incluindo como nos parecemos aos olhos dos demais. Quando a pessoa preocupa-se apenas com a verdade e vive por isto, então ela é livre para realizar as coisas mais significativas”. (Pnei Or - D’Var Torá - baseado no livro, “Crescer pela Torá”, do rabino Zelig Pliskin)
VISÃO: Defenderemos com mais ênfase e determinação a visão que o Eterno tem nos concedido, mesmo em situações adversas. Não importa a aceitação ou opinião geral das pessoas, ou vencer ou não debates, ou contrariar pessoas que não entendem a visão, simplesmente iremos proclamar a mensagem que nos foi dada pelo Eterno, mesmo que isto possa nos trazer alguns problemas. Porém sempre com amor e não com ressentimento, com sabedoria e não com radicalismo gratuito, com responsabilidade e não com displicência, com humildade e não com orgulho.
Segunda Parte: Na Jornada de Jacob há entre outras coisas, uma mensagem de encorajamento.
(Gênesis 28:10,11)
• A PARTIDA!
• Jacob saiu de Eretz Israel para Charan, uma terra de idolatria, para casa de Lavan, um homem tipicamente terreno e natural, sedento por dinheiro e que só busca os seus interesses e os interesses da sua família.
• Jacob partiu! Todos precisamos “partir”, “dar partida”, “começar” a nossa jornada em direção ao cumprimento a nossa missão que está condicionada aos propósitos de D'us.
• Ele começou bem, pois havia recebido do seu pai
uma brachá (bênção)
• Deixar o lugar confortável!
• Enfrentar desafios externos e entrar em confronto com os temores internos.
• A verdadeira prova da nossa fé.
Terceira Parte: Um encontro com D'us antes da jornada – ordenação, aliança e fazer a ligação entre fé e promessa.
(Gênesis 28:12-22)
• O ENCONTRO
• Chamado + Obediência = Encontros com D'us.
• A bênção de Isaque determinou o caráter da missão de Jacó. (Gên. 28:2,4)
• A ajuda do Eterno é essencial para sermos bem-sucedidos nesta jornada. Mas... a proximidade do Eterno causa transformações profundas em nós, e assim precisamos está dispostos a renunciar a si mesmos e sermos transformados e renovados.
• Porque Jacob não pediu bênçãos espirituais, mas bênçãos ligadas aos aspectos terrenos. É espiritual pedir a ajuda de D'us para sermos bem sucedidos na terra (proteção, suprimento e notoriedade)? SIM! Pois assim somos instrumentos para que se revele neste mundo inferior e material, a presença do Todo Poderoso, através da Sua atuação em nós! Seremos assim, as suas testemunhas vivas e quando ensinarmos acerca do Reino dos Céus, então seremos revestidos pelo espírito do Eterno, com dons espirituais, a fim de cumprir este propósito.
• Ser protegido não significa está isento de todas as dificuldades, mas prevalecer contra todas elas!
• Sulam, a escada, e malachim, os anjos. A escada é Yeshua!
• Yeshua é a porta:
• “Então disse mais um vez Yeshua: Amém, Amém, afirmo a vocês que eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são falsos mestres defraudadores e ladrões, mas as ovelhas não lhe deram ouvidos. Eu sou a porta, se alguém entrar, através de mim será salvo. Entrará e sairá e encontrará alimento. O defraudador não vem senão para roubar, e matar (sacrificar, imolar) e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham de forma excelente” (João 10:7-10)
• Yeshua fez se sacrificou por nós, para que possamos ter vida. O adversário que fazer de nós um sacrifício, quer nos imolar e matar para que ele sobreviva.
• Jacob encontro “o lugar”: Ha Makon e o chamou de Beit El (casa de D'us). Monte Moriá – Templo. O mesmo lugar onde Isaque quase foi imolado.
• Colocou azeite (shemen) na coluna (Matsevah), estabelecendo e fixando ali um lugar de bênção.
• Yeshua é a pedra viva e a salvação está estabelecida nele. Ele é o Éven haezér (Ebenézer)
pedra de ajuda, de auxílio, e está repleto de azeite (unção). Toda a unção que recebemos procede do Eterno, mas vem até nós através do Messias.
• Segundo o exegeta Rashi, Esaú enviou o seu filho Elifaz para matar Jacob. Mas Jacob lhe deu tudo o que tinha e lhe disse sendo pobre seria como um morto e assim ele estaria cumprindo a ordem do seu pai.
• Jacob tira a “tampa” (Gên 29:10). Um prodígio e ao mesmo tempo figurativamente o preço que se paga para ter água limpa.
• (Por esse motivo nós fazemos os bedekim, o levantamento do véu nos casamentos tradicionais, para assegurar que o noivo está se casando com a noiva escolhida por ele). Pnei Or
• Jacob reconhece a ajuda do Eterno (Gên. 31:42)
• Machanaim – 2 acampamentos (Gên. 32:2,3)
Quarta parte: Uma reflexão:
“Mas respondeu Yeshua dizendo: Amém, digo a vocês que ninguém que tenha sido enviado da sua casa, deixando irmãos e irmãs, e pai e mãe, ou esposa e filhos, ou terra por minha causa e para anunciar as boas novas, que não receba cem vezes mais agora, no tempo determinado, em casas, e irmãos, e irmãs, e mãe, e filhos, e terra, com perseguições; e no mundo vindouro a vida eterna” (Marcos 10:29,30)

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1ª PARTE: Êxodo 32:31-35 e 33:7-11. Moisés intercedeu pelo povo judeu e depois estabeleceu a tenda do ensinamento e o Eterno se agradou e manifestava a Sua Divina presença naquele lugar. Então aqueles que queriam buscar o Eterno se punham em frente à sua tenda e se prostravam diante do Eterno.

• Através da sua busca e de suas atitudes, Moisés estabeleceu um relacionamento duradouro e consistente com o Eterno. Isto atraiu a Divina presença do Eterno no acampamento, pois Ele descia para falar com Moisés.
• Moisés entendeu que a melhor maneira de levar um povo a obediência é levá-lo primeiro a sala de aula para ouvirem a Torah, pois é a palavra viva do Eterno que inspira o povo a obedecer.
• Josué fez duas coisas que foram fundamentais para ter sido nomeado pelo Eterno como sucessor de Moisés. Primeiro ele cooperou com o líder (Moisés) e nunca o deixou, sendo sempre um fiel “escudeiro”. Segundo, ele amava a presença do Eterno e estabeleceu também um relacionamento vivo com Ele.
2ª PARTE: (Êxodo 35:1-3, 31:13-18, Isaías 56:6,7) – O Shabat – Em meio a dois acontecimentos de grande relevância, ou seja, a edificação do Mishcan (Tabernáculo) e a outorga do decálogo (os dez
mandamentos), o Eterno enfatiza o Shabat, como um templo no tempo e uma tenda espiritual de ensinamento.
• O Shabat é um templo no tempo. O Tabernáculo e o Templo que foram edificados estiveram estabelecidos no espaço e hojeo não estão presentes. Apesar de que o Templo será novamente edificado, o Shabat sempre permanece como um templo no tempo que jamais pode ser derrubado. Assim o Eterno assegurou uma porta aberta de adoração e comunhão com Ele para todos Os que o buscam.
• O Shabat e as outras festas bíblicas são uma espécie de portal para o Olam Haba. No Shabat abre-se a “cortina” e podemos ter um contato mais direto com o Reino Vindouro.
• Yeshua é o Senhor do Shabat: Yeshua disse que era o Senhor do Shabat, primeiro porque ele é o porta voz oficial das palavras do Eterno, segundo porque ele é o príncipe da paz e terceiro porque ele é aquele que desobstrui o caminho para o Eterno.
• Devemos interromper o trabalho secular. Shabat está etimologicamente ligado a Shavat, que significa cessar. Ambas as palavras estão relacionadas com o conceito de greve em hebraico. Então, no shabat devemos voluntariamente cessar todo o trabalho secular.
• O Shabat não significa uma ausência de atividades, mas uma mudança da natureza da atividade. Toda a atividade do Shabat dever está voltada a dimensão espiritual, ao Reino dos Céus, enquanto que nos seis dias, muito da nossa atenção está voltada ao mundo físico, à nossa sobrevivência, conquistas e dificuldades a serem superadas. Embora devemos buscar o Eterno e ler a palavra todos os dias.
• É o Eterno quem determina qual atividade é considerada trabalho no Shabat. No Shabat temos esforço físico, porém se este esforço não estiver transgredindo aquilo que o Eterno considera trabalho, então ele é permitido no Shabat.
• Porque a edificação do Tabernáculo (Mishcan) foi interrompido no Shabat. A natureza dos 39 trabalhos realizados para a edificação do tabernáculo refletem as atividades dos seis dias da semana, mas não podem ser realizados no Shabat, pois o Eterno os considera como trabalhos proibidos para o Shabat.
• O Tabernáculo é um portal aberto todos os dias no mundo físico para buscarmos o Eterno. O Tabernáculo também é uma portal para a manifestação do Eterno, porém numa forma diferente de busca. No Shabat nós cessamos o trabalho para buscar a presença do Eterno, enquanto que nos dias da semana, incluímos o Eterno em todas as nossas atividades físicas, buscando a Sua orientação, direção e aprendendo a obedece-Lo.
• Através de Yeshua, o Tabernáculo vivo do Eterno, nós temos uma acesso desobstruído em direção ao Eterno. É preciso fazer a nossa parte através de atitudes corretas como ler a palavra todos os dias, reconhecer nossos erros, obedecer a direção do espírito do Eterno, considerar cada dia importante, resistir ao inimigo espiritual, transformar nossas preocupações em orações, agir de maneira diligente e efetiva para colocar em prática aquilo que o espírito do Eterno nos direcionou a fazer.
• Porque o Tabernáculo foi construído nos seis dias de trabalho? Para que a nossa vida, mesmo nos seis dias de trabalho não se constitua apenas de aspectos seculares, mas também da execução da obra de D’us.
• O Shabat é pleno, quando contrastado com seis dias efetivos de trabalho. Assim como é uma ordem do Eterno guardar o Shabat, também é uma ordem trabalharmos nos seis dias da semana. Precisamos produzir frutos nestes dias senão nossas vidas perdem substância e podem se tornar vazias. Em outras palavras é preciso estar em movimento e realmente agir de maneira efetiva para conseguir o nosso sustento e da nossa famílias além de outras atividades que são requeridas nos dias da semana. Aqueles que trabalham de forma integral para a obra de D’us, devem ter o mesmo propósito, e durante os seis dias de trabalho devem efetivamente e diligentemente produzir frutos, usando o tempo com sabedoria.
• O Shabat livra da morte, e quem não guarda o Shabat morrerá (Êxodo 35:2). Quem não guarda o shabat corre o risco de morte espiritual e no caso do povo judeu, de morte espiritual e física. O shabat também alonga os dias de vida, pois é extremamente saudável em todos os aspectos, tanto para a saúde do corpo como da mente.
• Não acender chamas de fogo (físico) para receber o fogo da unção do Mashiach, que ilumina nossa alma e nos concede vida espiritual. O fogo é um dos elementos essenciais para a vida neste mundo físico. Mesmo no shabat, o sol continua a queimar, como uma grande massa encandescente, gerando luz e vida neste mundo habitável. Mas quando nós, individualmente paramos de acender chamas de fogo no shabat, estamos na verdade enfatizando que neste dia estaremos mais concentrados nas coisas espirituais, a fim de receber o fogo da unção do Mashiach, que iluminará nossa alma e nos concederá vida espiritual.
• O Shabat traz a existência a paz sobrenatural. A paz sobrenatural não depende de circunstâncias, pois ela flui do espírito do Eterno até nós. Enquanto que a paz a um nível natural depende exclusivament das circunstâncias da vida. É produzida após resolvermos uma situação que estava nos preocupando, ou quando as coisas estão indo bem. A paz sobrenatural brota independente de qualquer situação e contribui para resolvermos situações extremamente difíceis. Ela também nos coloca em um lugar de refúgio acima do mar revolto ou abrigado da tempestade. É uma manifestação do amor e do cuidado do Eterno por nós, e da nossa parte expressa uma genuína atitude de fé e confiança Nele.
• O Shabat é uma fonte de benção e de santificação (Êxodo 20:11). O Eterno preparou o shabat para nós e na observância do shabat temos acesso a bênção e a santificação que fluem do espírito de D’us através do Mashiach.
• O shabat como festa bíblica também se constitui um memória e tem um caráter profético. Como festa bíblica, o shabat é uma celebração que testifica que o mundo foi criado pelo Eterno, celebra a libertação do nosso povo da escravidão do Egito e aponta para o grande shabat, o milênio de paz na era messiânica.
• O caráter profético do Shabat. O Shabat aponta profeticamente para o Shabat Gadol. O grande shabat ocorrerá no milênio de paz, que ocorrerá na era messiânica, quando Yeshua estiver governando em Jerusalém sobre Israel e sobre toda a Terra.
• Yeshua é o Senhor do Shabat. Yeshua é o Senhor do Shabat porque ele é o instrumento de libertação do Eterno que nos livra da escravidão e nos dá descanso. Ele também é o porta-voz da palavra do Eterno e a o estudo da palavra é o alimento espiritual que produz o fogo da unção no shabat. Yeshua também é o príncipe da Paz, que estabelecerá um governo de paz sobre a terra, e espiritualmente é ele que nos torna propícios ao Eterno. É através de Yeshua que recebemos a paz sobrenatural.
• Yeshua advertiu sobre não fazer do shabat um ritual e nem acrescentar tradições que não estejam de acordo com a Torah. Ele frisou a importância de fazer o bem no shabat, de que a vida é mais importante do que o preceito, quando é lícito salvá-la, e de que o ato de usar de misericórdia com os outros é um sacrifício mais eficaz do que oferecer um animal para ser sacrificado. Ele nunca foi contra o shabat, mas combateu uma concepção errada acerca do shabat, decorrente da visão dos fariseus que estava equivocada com relação a Torah. (Ler: Marcos 2:23-28, 3:1-5, João 5:15-17 e Hebreus 4:9 “traduzido pela maioria das versões como ‘repouso’, mas nos manuscritos semitas e mesmo no grego significa observância do shabat. O termo grego no manuscrito original é ‘sabatismos’).
• O Shabat permanecerá na sua forma original enquanto houver o sol e a luz. O shabat está sujeito a ordem da semana que é determinada pelo sol e pela lua e é necessário enquanto estivermos na dimensão física. Na verdade o Shabat nos une com o céu, mesmo que estejamos na terra. Mas quando o sol não mais existir e o Eterno fizer novos céus e nova terra, enviando a Nova Jerusalém, o shabat na sua forma original será substituído pelo oitavo dia, o dia eterno que nunca terminará. Ao invés do sol, o próprio Mashiach será a lâmpada que iluminará toda a terra, refletindo a luz Divina que procede do Eterno. Após isto o shabat permanecerá como princípio, pois no sentido mais profundo e espiritual os preceitos jamais serão abolidos, porque sempre haverá os céus e a terra. (Ler: Apocalipse 21:1-27 – especialmente 9:1 e 23 & Mateus 5:17-19 que ser refere a Torah que é eterna na sua forma mais profunda que aponta para princípios espirituais irrevogáveis)
Obs.: Quem são os fariseus? Os fariseus embora fossem um seguimento judaico da época da primeira vinda do Messias, os quais estavam equivocados em vários aspectos e hoje são criticados por líderes judeus pelas suas atitudes equivocadas. Mais num sentido amplo sempre estão presentes. Hoje já fariseus tanto no seguimento judaico como cristão. Como eles são? São pessoas que pouco a pouco perderão sua conexão espiritual com o Eterno e contaminarão sua vida eclesiástica e religiosa com interesses pessoais. Adquiriram uma atitude muito política, já não tem muita convicção, tornaram-se dogmáticos pois perderam o fluxo contínuo da vida espiritual e em razão de tudo isto estão fracos espiritualmente. Consequentemente acabam caindo no pecado e à partir daí recebem a operação do erro e tornam-se falsos mensageiro e falsos profetas, porque já não estão sujeitos e abertos a verdade. Por fim tornam-se hipócritas, pois por fora parecem santos, mas por dentre estão contaminados e muitas vezes vivem também numa prática pecaminosa. Eles serão riscados do livro da vida e perecerão no inferno.
As festas bíblicas estão estreitamente ligadas à vinda do Ungido de D’us, o Mashiach. Ele é o alvo da Torah, pois com a sua manifestação a Torah se torna plena e é escrita na mente e no coração daqueles que recebem o seu testemunho e crêem no D’us único e verdadeiro. Certa vez Yeshua disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único D’us verdadeiro, e a Yeshua Ha Mashiach, a quem enviaste” (João 17:3).
Outro fator relevante é que as festas bíblicas são um memorial e ao mesmo tempo são proféticas. São um memorial na medida que lembram um acontecimento marcante da relação de D’us com os seus servos, o povo judeu. São proféticas, na medida que apontam para a primeira e a segunda vinda do Mashiach, que serão marcadas por acontecimentos especiais, que revelarão o propósito pleno das festas bíblicas. Se o aspecto memorial marcou o povo de Israel, o aspecto profético marcará Israel e todas as nações da terra. Dentro deste conceito, diríamos que as primeiras festas bíblicas tornaram-se plenas com a vinda do Mashiach, excetuando-se o Shabat, que por excelência é a plenitude das plenitudes.
Pêssach (páscoa) é marcada pelo livramento do nosso povo, Israel, da escravidão e da morte, através do sangue colocado na verga e em ambas as ombreiras das portas. Com a vinda o Mashiach, esta festa se torna plena, e todo aquele que confia nas suas palavras e recebe o seu testemunho, é livre da segunda morte, pelo sangue que, ele, o Filho de D’us, derramou no madeiro.
Matzot (pães ázimos) marca a saída do povo de Israel do Egito, lembrando o pão pobre, sem fermento, o matsá que tiveram que comer pois saíram apressadamente e o pão não fermentou. Com a vinda do Mashiach, somos livres do fermento do pecado e passamos por um processo de santificação, logo que saímos da escravidão do pecado e da carne, através do sangue do Cordeiro de D’us (Yeshua). O matsá lembra o corpo de Yeshua, que sem fermento, foi oferecido como sacrifício e nos livrou de todas as enfermidades, assim também como o Eterno protegeu Israel de todas as pragas que lançou sobre o Egito. Esta festa também se tornou plena com a primeira vinda do Mashiach, que através do seu sacrifício, nos concedeu redenção, justificação e santificação.
Shavuot (pentecostes - semanas) marca a entrega da Torah para o povo de Israel, quando houve uma presença muito intensa do espírito de D’us. Após a ressurreição do Mashiach, os apostólos estavam em Jerusalém justamente nesta festa, quando mais uma vez houve um presença intença do espírito do Eterno. Existe uma correlação direta destes dois fatos como lemos em Jeremias 31:33 e Ezequiel 36:27, pois em ambos os casos há o dom de língua onde a mensagem é dada em várias línguas e também pelo fato de que se a lei foi estabelecida na presença do espírito do Eterno, ela só pode ser cumprida através da ação do espírito de D'us no interior das pessoas. A lei é escrita no coração e na mente de quem recebe o espírito de D’us. Em razão disto, esta festa também alcançou plenitude com a primeira vinda do Mashiach.
Assim, cumprimos as três primeiras festas, excetuando o Shabat, que no final terá uma atenção especial. Estas festas como já foi dito, estão relacionadas com a primeira vinda do Mashiach e com a mensagem do evangelho (boas notícias) da graça de D’us. Em outras palavras, na primeira vinda do Mashiach, a ênfase foi a libertação pessoal e o estabelecimento do Reino de D’us nos corações daqueles que se aproximam dele numa atitude sincera e de total rendição. Agora entraremos no segundo ciclo de festas, que está relacionado à segunda vinda do Mashiach. É interessante que as três primeiras festas estão interligadas no que se refere à data em que são celebradas. Pêssach é no décimo quarto dia do mês de nissan. Matzot começa com a ceia de Pêssach, e continua por sete dias com a abstinência de alimentos que contenham fermento. Shavuot ocorre cinqüenta dias após a entrega das primícias (primeiros frutos da colheita), que é feita no dia seguinte ao primeiro dia de Pêssach. Após isto há um intervalo, e só no sétimo mês começa o novo ciclo de festas, que por sua vez estão interligadas e ocorrem todas no mesmo mês. Este intervalo aponta para o tempo que separa a primeira e a segunda vinda do Mashiach.
A segunda vinda tem uma ênfase diferente da primeira, embora faça parte do mesmo plano do Eterno que é a redenção da humanidade. Se na primeira vinda do Mashiach, o reino de D’us foi pregado com ênfase na redenção pessoal, na segunda vinda a ênfase será a redenção da terra. O Mashiach volta para assumir o governo mundial, vencer os inimigos de Israel e reinar em Jerusalém sobre toda a terra. Por isto se diz de Jerusalém: “Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono de D'us, e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do Eterno, em Jerusalém; e nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno” (Jeremias 3:17). Yeshua ira restaurar o trono de David, que é o trono de D’us na terra. Se na sua primeira vinda, o Mashiach foi chamado de Cordeiro de D’us, no seu retorno ele será chamado o Leão da Tribo de Judá. Haverá neste tempo uma benção para aqueles que dentre as nações receberam o testemunho de Yeshua, como também para os judeus que, em todas as gerações, foram fiéis ao chamado de D’us e para o remanescente do povo de Israel, que aceitarão o testemunho de Yeshua nos últimos dias. A igreja do Mashiach ocupará o governo das nações da terra e reinarão juntamente com Yeshua, como ele prometeu. O remanescente do povo judeu, morará em paz em Israel como o Eterno prometeu, e viverão no reino do Mashiach na terra, que como já foi dito reinará em Jerusalém. Os judeus fiéis em todas as gerações certamente terão um lugar especial neste contexto.
Diríamos então que a primeira vinda do Mashiach está ligada ao evangelho (boas notícias) da graça de D’us, e a segunda vinda está ligada ao evangelho (boas notícias) do reino de D’us. Vamos agora estudar o segundo ciclo das festas bíblicas e o Shabat correlacionado com a segunda vinda do Mashiach.
Yom Teruá (dia de ouvir a voz do shofar), que ocorre no primeiro dia do sétimo mês (Tishrei), é um momento de arrependimento, onde através da voz do shofar, o Espírito do Eterno chama o povo ao arrependimento. Profeticamente marca o momento quando a igreja do Mashiach será arrebatada. No texto bíblico acerca deste fato inclui o toque do shofar, que é a trombeta de D’us: “Porque o mesmo Senhor descerá com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de D’us (shofar); e os que morreram no Mashiach ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16,17). Além de que esta festa marca o momento quando Israel começa a se voltar para D’us de uma forma mais intensa. Esta festa só será plena a partir do arrebatamento da Igreja. Na carta de Paulo aos romanos isto fica ainda mais claro, quando diz: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo; que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades” (Romanos 11:25).
Yom Kipur (dia do perdão ou expiação), que ocorre dez dias após Yom Teruá, e era a ocasião quando o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no santo dos santos, para interceder pelo povo de Israel. Profeticamente esta festa se tornará plena, quando todo o remanescente de Israel aceitar o testemunho de Yeshua, o Sumo Sacerdote espiritual de D’us. O versículo que marca este momento está no livro do profeta Zacarias: “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 12:10).
Finalmente temos a última festa, Sucot (tabernáculos ou cabanas), que ocorre no décimo quinto dia do sétimo mês (Tshirei), cinco dias após Yom Kipur, e lembra o tempo em que o nosso povo, Israel, estava no deserto morando em cabanas, e é marcado pela providência Divina, onde o Eterno supri todas as necessidades do povo. Profeticamente marca a segunda vinda do Mashiach, que irá tabernacular na terra por mil anos, reinando em Jerusalém, no trono de David, que é o trono de D’us na terra. Esta festa só será plena quando Yeshua voltar e livrar Israel de todos os seus opressores. No governo do Mashiach na terra, esta festa será celebrada todos os anos em Jerusalém, como lemos no livro do profeta Zacarias: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa das cabanas”. (Zacarias 14:16). Esta festa só será plena quando Yeshua estiver tabernaculando entre nós e reinando em Jerusalém.
O Shabat é especial porque ocorre durante todo o ano e interliga todas as festas bíblicas como já falamos. O shabat é um memorial da criação da terra, e profeticamente marcará a restauração da terra, que foi contaminada pela maldição, em razão da queda do homem. O Shabat é a janela para o reino espiritual de D’us. O Shabat aponta para a paz que irá imperar na terra no governo do Mashiach. O “shabat gadol”, ou seja, o grande shabat, será o milênio de paz, quando Yeshua reinará mil anos na terra. A cada sete dias, se guardarmos o shabat, podemos sentir uma amostra deste reino futuro de paz, e desfrutar da presença Divina do Todo-Poderoso. O shabat só será pleno no reinado do Mashiach sobre a terra. Sendo esta festa por excelência, a mais freqüente e rica em significados, vamos dar uma atenção especial, explicando com mais detalhas acerca dela.
O Shabat (O 7o dia – O Sábado)
- Gênesis 2:1-3, Êxodo 20:8-11 e 31:12-17, Levítico 23:3, Isaías 56:4-7, Hebreus 4:9 -
Shabat significa literalmente “descansar, cessar” e ocorre no sétimo dia de cada semana, começando na sexta-feira ao pôr do sol e terminando no sábado ao pôr do sol. O Shabat é um memorial da criação do mundo e ao mesmo tempo aponta para a era messiânica quando a terra será restaurada e se estabelecerá um governo de paz. É comum saldar a entrada do shabat com: “shabat shalom”, que significa “sábado de paz”. O Shabat Gadol (grande shabat) será aquele dia quando Yeshua voltar e reinar em Jerusalém sobre toda a terra. Um dia que durará mil anos de paz, alegria e harmonia entre os povos. Um tempo quando a glória de Israel será restaurada.
D’us abençou e santificou o shabat, como lemos em Gênesis 2:3 “E abençou D’us o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que D’us criara e fizera”. Assim também, quando guardamos o shabat, abrimos a porta para o espírito de D’us nos santificar através da Sua palavra, e somos abençoados, pois colocamos o Senhor em primeiro lugar. De certa forma isto é uma oferta e um ato de fé, pois paramos de trabalhar, ofertando nosso tempo ao Eterno e confiando que Ele nos suprirá todas as coisas. Por experiência própria, posso dizer, que quando se guarda o shabat voluntariamente e obedientemente, somos de fato santificados e abençoados de uma forma especial. Apesar disto, a nossa meta deveria ser apenas agradar ao Senhor e desfrutar deste dia, que nos foi dado graciosamente para descansarmos e nos consagrarmos a Ele. Assim, separados para o Eterno, num encontro marcado a cada sete dias, nos alegremos da presença do nosso D’us.
O Shabat é também um tempo separado para o estudo da palavra de D’us e para tomar tempo com a família. Yeshua disse que ele era o Senhor do Shabat (Mateus 12:8), porque ele é o mensageiro de D’us para estabelecer o grande shabat (milênio de paz), e ao mesmo tempo é o portador da palavra Divina do Eterno, como lemos em Apocalipse 19:13: “E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de D’us”. Ele também é o príncipe da paz, que ao vencer a batalha do armagedom, contra as forças das trevas e as nações que se levantaram contra Israel, finalmente estabelecerá o trono de D’us na terra, que é o trono de Davi, e reinará em Jerusalém sobre todas as nações.
Como as outras festas, o shabat é um estatuto perpétuo, e por isto continuará a ser celebrado no milênio. De certa forma o shabat interliga as outras festas, pois a cada sete dias há festa na congregação do povo de D’us. O Eterno estabelece tantas festas e em especial o Shabat, que além de ser a primeira a ser instituída é a mais frequente, porque Ele é o Todo Poderoso e o povo que O segue é um povo vitorioso, e só os vitoriosos fazem festa! O shabat foi estabelecido primeiro como um memorial da criação para toda humanidade, depois passou a ser um sinal de aliança para com Israel, e após a vinda do Mashiach, foi estendido para todos aqueles que receberam o seu testemunho e foram exertados na oliveira. Na carta aos Hebreus 4:9, lemos: “Portanto resta um descanso sabático para o povo de D’us”. Algumas bíblias estão traduzidas como “repouso”, mas o termo grego é “sabatismos”, que significa literalmente “descanso no shabat”. Os termos em grego, usados para repouso são: “katapausis”, “anapausis” ou “koimesis”. O termo “sabatismos” só é usado no versículo citado, e é de estranhar que alguns tradutores têm omitido o termo descanso sabático. Certamente é uma forma de evitar a discussão acerca do verdadeiro descanso estabelecido pelo Eterno, que é no sétimo dia, e que jamais isto foi mudado pelo Senhor.
Alguns argumentam que o shabat é uma aliança exclusiva para o povo judeu, mas a palavra do Eterno nos ensina que não, pois o shabat na verdade é um santuário no tempo, que pode abrigar todas as pessoas do mundo. O santuário no espaço, o Templo, foi destruído, mas o shabat é indestrutível enquanto vivermos neste mundo temporal. No livro do profeta Isaías, lemos: “E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para o servirem, e para amarem o nome do Senhor, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado (shabat), não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (Isaías 56:6,7). Porém, é bom deixar claro que segundo a decisão dos apóstolos, no único concílio realmente legítimo, que está relatado no livro de Atos, capítulo 15, o Shabat não é obrigatório para aqueles que através do Messias foram enxertados na oliveira. Obviamente como lemos acima, o Eterno honrará aqueles que embora não fossem judeus ao se aproximarem do Eterno o honraram guardando o sétimo dia. Mas não podemos relacionar o shabat a salvação e dizer que toda a igreja tem a obrigação de guardar o shabat em detrimento da sua própria salvação. Quanto a obrigatoriedade do Shabat, ela existe para o povo de Israel, pois está incluído na aliança do Sinai que permanece enquanto existir o céu e a terra como Yeshua nos ensinou (Mateus 5:17-19). Neste caso mesmo um judeu que aceitou o testemunho de Yeshua é obrigado a guardar o shabat e o descumprimento é constituído como um pecado de desobediência e infidelidade para com D'us.
Quanto a esta estória de que o domingo substituiu o shabat, vem de uma decisão do papa Xisto 4o, em meados do quarto século. Certamente isto foi uma estratégia maligna para desviar o povo de D’us do descanso sabático. Uma decisão de um papa ou de um concílio ocorrido após a época dos apóstolos, não tem autoridade para anular um preceito instituído pelo D’us Todo Poderoso. O shabat é tão prezado pelo Senhor, que está entre os dez mandamentos, que são os preceitos que expressam as coisas que mais agradam ao Eterno, e as coisas que mais o aborrecem. Nos nossos dias, a igreja do Mashiach na sua maioria, não tem um descanso semanal, segundo o conceito de descanso encontrado na Torah. O domingo, que supostamente substituiu o shabat, na verdade não é guardado como um dia de descanso, e nem poderia ser, pois não tem o aval do Reino dos Céus. O domingo é mais um dogma instituído pela igreja romana, e precisamos ter a coragem de desfazer este engano e restabelecer a ordem, segundo a palavra de D’us.
Quando guardamos o shabat, precisamos ter cuidado de não faze-lo de forma legalista, pois o Mashiach repreendeu esta forma de agir. Por outro lado não podemos ir ao outro extremo, e agirmos levianamente dizendo que guardamos o shabat e ao mesmo tempo quebrando deliberadamente princípios que envolvem o cumprimento deste preceito. É preciso ter equilíbrio, e isto só ocorre quando nos submetemos a orientação do Espírito de D’us. O que Yeshua explicou para os fariseus acerca do Shabat, é que em alguns casos a vida é mais importante do que o preceito. Sendo assim, ele curou no shabat, da mesma forma que nos nossos dias um hospital funciona no shabat, mesmo em Israel. Um outro caso diz respeito a circuncisão, que é feita no oitavo dia após o nascimento de uma criança judia. Se por acaso cair no sábado, é feito mesmo assim, embora se constitua como um trabalho. Na verdade, Yeshua não estava combatendo o shabat e jamais combateu a Torah, mas estava condenando a maneira legalista como os fariseus estavam lidando com os preceitos. O equilíbrio que devemos ter ao lidar com os mandamentos está ligado ao quanto de fato conhecemos o Senhor, nosso D’us. Na medida que nos relacionamos com o Eterno, entramos em contato com a Sua misericórdia e a Sua justiça, e isto provoca em nós dois sentimentos: a esperança do perdão e o temor do Senhor. Se pautarmos nossa caminhada nestas duas característica do caráter de D’us, não nos tornaremos nem legalistas nem lenientes. Seremos diligentes para fazer a vontade de D’us e nos submetermos ao padrão estabelecido por Ele na Sua palavra e ao mesmo tempo, quando errarmos, buscaremos com confiança a Sua misericórdia, tendo como aval o sacrifício de Yeshua, que intercede por nós no trono do Eterno. Os versículos que serão citados, refletem bem este equilíbrio: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” – “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” – “Todo aquele que é nascido de D’us não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de D’us” – “Considerai pois a bondade (misericórdia) e a severidade (justiça) de D’us: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de D’us, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado” (1 João 1:8,9; 1 João 2:4; 1 João 3:9; Romanos 11:22).
Então, vamos guardar o shabat com equilíbrio e agradarmos ao Eterno. Certamente seremos abençoados, pois como disse o Messias: “O shabat foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do shabat” (Marcos 2:27).
Obs.: Aprenda sobre a relação das festas bíblica e o o nosso crescimento pessoal e o singnificado mais profundo sobre cada festa na apostila do nosso seminário: “As Festas Bíblicas”
Marcos Andrade Abrão
Líder da Congregação Judaico Messiânica: Beit Adonai Shamá (O Eterno está ali!).
Presidente do Ministério Pedras Vivas.


Existe uma espécie de planta que se entrelaça nas árvores para lhes roubar a seiva. Estas plantas parasitas se alimentam da seiva da árvore hospedeira e quando chegam ao chão criam raízes e destroem completamente a árvore que lhe forneceu vida. Um fato semelhante ocorreu com Israel e a cultura bíblica judaica, que se não fosse a intervenção Divina, teria sido extinta. A igreja romana, que no terceiro século avocou o direito de representar a igreja do Messias Yeshua, agiu como a planta parasita, entrelaçando-se na oliveira, que é Israel, extraiu o que lhe foi conveniente, e após criar raízes, quase destruiu a árvore hospedeira. A teoria da substituição é um indício claro acerca disto, pois afirma que a igreja cristã substituiu Israel. Seguindo esta teoria equivocada, a nação de Israel teria sido rejeitada completamente por D’us, por não ter recebido o testemunho de Yeshua. Esta falsa doutrina praticamente declara uma rejeição completa de D’us para com o povo judeu, e por consequência a inexistência de uma razão concreta para Israel existir. Isto, por sua vez, estimulou o anti-semitismo pós-vinda do Mashiach e influenciou também o movimento da reforma protestante, que defendeu esta mesma “doutrina”. Que Israel sempre diga! “Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel; Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, eles então teriam nos engolido vivos...” (Salmos 124:1-3).

Esta árvore parasita embora não tenha conseguido destruir a oliveira, criou raízes e se estabeleceu como a tradição “cristã”. Ela está cheia de falsas doutrinas, de costumes pagãos e de sincretismos religiosos. Os remanescentes da igreja romana estão totalmente absorvidos por esta árvore, e a igreja evangélica, que por sua vez foi um fruto da reforma protestante, está numa posição estrategicamente delicada. Aqueles que sendo evangélicos, são nascidos de novo, são de fato filhos da luz e espiritualmente foram enxertados na oliveira que é Israel, mas, doutrinariamente ainda estão presos aos fundamentos teológicos que foram alicerçados a partir da árvore parasita. Diríamos que eles estão na oliveira, mas ainda entrelaçados ou embaraçados com a árvore parasita. Isto é demasiadamente perigoso, pois, como já vimos, a planta parasita rouba a seiva e pode fazer com que este galho enxertado na oliveira venha a sucumbir. Em outras palavras, devemos romper completamente com esta cultura pseudo-cristã e anti-semita e nos dedicarmos a oliveira, a cultura bíblica judaica, a fim de recebermos a genuína seiva de D’us para um crescimento espiritual saudável.

O rompimento diz respeito às doutrinas e teologias que tem como referencial um pseudo-cristianismo. É preciso ver e interpretar a bíblia tendo como pano de fundo a cultura bíblica judaica e não o pensamento grego-romano. Em outras palavras, é preciso romper com esta influência helenista e voltar à cultura estabelecida pelo Eterno. A volta é para o entendimento das profecias bíblicas que dizem respeito ao povo de Israel e a igreja do Mashiach, em especial aquelas que ainda estão por se cumprir. É preciso também restaurar o entendimento da Torah, que é “o manual do fabricante do ser humano”, o qual nos ensina acerca dos princípios eternos estabelecidos por D’us. Devemos interpretar os versículos bíblicos dentro do contexto da cultura bíblica judaica e estudar diligentemente as línguas originais em que foram escritos os livros da bíblia. Devemos voltar a celebrar as festas bíblicas, que trazem qualidade para a igreja e se constituem em atos proféticos para o estabelecimento do Reino de D’us sobre a terra.

É bom ressaltar que a cultura judaica também sofreu influências pagãs e contaminações de diversas plantas parasitas. Isto veio da mesma fonte, ou seja, dos costumes das nações e, também, da falta de entendimento de alguns líderes de que Yeshua é de fato o Mashiach. Por isto, a restauração aponta para a cultura bíblica judaica, ou seja, o judaísmo que tem como referencial a Torah e os demais livros da Tanach (primeira aliança ou antigo testamento), os quais são inegavelmente inspirados por D’us. O judaísmo que estamos restaurando também tem a presença de Ruach Ha Kodesh (espírito do Santo) e o testemunho do Mashiach Yeshua. Ainda haverá o tempo quando toda a nação de Israel se voltará para Yeshua e o reconhecerá como o Mashiach. Quando isto acontecer, os dias serão contados para a redenção de Israel e de toda a humanidade crente do D’us único e verdadeiro, o Criador de todas as coisas, o D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua.

Então, vamos sair da planta parasita e não mais estarmos embaraçados com ela. Vamos romper com o pseudo-cristianismo e termos de fato a Bíblia como nosso referencial. Vamos pagar o preço de sermos uma geração obediente a D’us em meio a uma geração rebelde que tem resistido a vontade de D’us para os nossos dias. Vamos nos preparar para o encontro com o noivo, aquele que deu a sua vida por nós, e nos vestirmos com vestes nupciais, que são na verdade o revestimento da cultura estabelecida pelo Eterno. Vamos fazer a diferença na nossa geração! Você também foi chamado para este propósito tão especial.

1º PRINCÍPIO
- Intimidade com D’us -
O propósito fundamental de D’us, em tudo que ele fez e faz com o ser humano, é nos tornar membros de Sua família Divina. O Eterno quer se relacionar conosco. Ele quer ter intimidade conosco, sendo assim, o nosso propósito principal deveria ser conhecê-lo, ter intimidade com Ele, amá-Lo, adorá-Lo, enfim, desfrutar da Sua presença. No âmago do nosso espírito há um vazio que só D’us pode preencher. Acredito também que temos saudades daquele tempo quando o primeiro homem tinha um encontro todos os dias, ao pôr do sol, com o Eterno. Talvez por isto, quando estamos num lugar tranqüilo, de preferência no campo, esta hora nos causa uma certa melancolia. De alguma maneira isto parece ter ficado gravado em nossa alma. O Eterno tem um amor por nós espantoso, e embora Ele conheça as nossas fraquezas, ainda assim quer nos acolher, nos resgatar, nos amparar, cuidar de nós, nos tratar, nos restaurar e nos salvar. Os sinais e maravilhas, as bênçãos, as manifestações espirituais, as respostas as orações fazem parte deste convívio com o Eterno, porém, a coisa mais importante é ter intimidade com Ele. Andar com D’us é a grande meta, e só seremos justos, se estivermos na posição certa, e a posição certa é estar a maior parte do tempo na presença do Todo-Poderoso.
2º PRINCÍPIO
- Intimidade sim, familiaridade não -
O Eterno quer ter intimidade conosco, mas não familiaridade! A intimidade com D’us mantém o estandarte do respeito e da reverência, e o pleno entendimento de que o Eterno é D'us e não homem, e em razão disto, precisa ser tratado como D’us. A familiaridade gera confusão, pois o homem passa a se dirigir a D’us e tratá-lo como se ele fosse um igual, ou seja, com a falta do devido respeito e reverência que cabem ao Eterno. Isto é perigoso, pois resulta numa visão distorcida de D’us, confundido-o com o ser humano. Seria mais correto então dizer: eu te amo Senhor, do que: eu estou apaixonado por ti. Seria melhor dizer que o Senhor é o amado da nossa alma, do que o amante da nossa alma. É preciso ter cuidado para não misturar o que é santo e precioso com o que é vil e impuro.
3º PRINCÍPIO
- A Salvação Plena -
A salvação plena é uma obra de D’us, motivada pelo Seu amor para com o ser humano. A salvação plena é possível em razão do sacrifício perfeito, feito pelo Senhor Yeshua Ha Mashiach no madeiro (cruz), que abre a porta para a obra de regeneração feita pelo espírito de D'us na vida do salvo. Mas, para que tudo isto aconteça, é necessário que o homem manifeste uma fé genuína, ou seja, uma atitude de plena rendição e entrega a D’us. Em outras palavras, é se colocar totalmente nas mãos de D’us, e confiar no testemunho de Yeshua, o Filho do D’us vivo. Isto implica em sair do centro de sua própria vida e deixar o espírito de D’us ocupar este lugar. Daí o significado da palavra fé em hebraico, cuja raíz significa apoiar-se em um firme fundamento e/ou se colocar nas mãos de uma ama fiel. A salvação plena causa a morte da sua velha pessoa e o nascimento de uma nova pessoa no Messias Yeshua.
4º PRINCÍPIO
- Recompensa Eterna -
Os frutos e as recompensas: Mateus 13:3-9. Um produz 30, outro produz 60 e o outro produz 100. Mesmo entre os salvos há diferenças no que se refere a dedicação e consagração. Há pessoas mais disponíveis a D’us, que por sua vez serão mais usadas do que outras, e é obvio dizer que receberão uma recompensa maior no reino dos Céus. É bom lembrar que este mundo é passageiro, e o vindouro é eterno, sendo assim, o sábio neste mundo, investe muito mais no reino de D’us do que nas coisas desta vida.
5º PRINCÍPIO
- Fé consumada é ser fiel até a morte -
A salvação é pela graça, por meio da fé. Ela é consumada com a fidelidade até o final, ou seja, até a morte. Vence aquele que permaneceu na fé, sem renegá-la. Após a salvação é preciso se submeter ao processo de santificação e crescer na jornada pelo caminho estreito e apertado que leva ao Reino dos Céus. aquele que está progredindo e crescendo é o que está mais seguro. Aquele que se acomoda e anda displicentemente no caminho de D’us, arrisca-se a cair. É preciso estar continuamente subindo o monte santo do Senhor. O pecado não tem poder para anular a salvação, mas a prática do pecado pode corromper a alma de tal forma, que ela venha a renegar a fé e perder a salvação eterna. Isto pode acontecer, porque o livre arbítrio estará sempre em vigor na existência do ser humano. Então seja fiel até a morte e receba a coroa da vida (apocalipse 2:10)
6º PRINCÍPIO
- A alma é salva, o espírito é regenerado -
O salvo nasce de novo de uma só vez (o seu espírito revive), mas, a sua alma salva (pelo sangue de Yeshua) será restaurada pela presença do espírito de D’us, tendo como referencial os princípios contidos na Torah. O filho da luz tem tudo para destronar o império da carne, e estabelecer o império do espírito em sua própria vida. O reino do espírito consiste em se submeter à direção do espírito de D'us, que está habitando no seu ser, e voluntariamente não atender às inclinações da carne. O reino do espírito é o reino onde Yeshua se torna o centro e o Senhor da nossa vida. É uma questão de vida eterna, no céu, para os salvos, ou do tormento eterno, no inferno, para aqueles cujo coração é rebelde e obstinado! Em suma, salvação não é uma questão de obras, mas de posicionamento do coração, contudo a recompensa que alcançaremos no reino dos céus, é sem dúvida uma questão de obras, feitas em obediência a palavra viva de D’us.


O homem natural, o homem religioso, o homem místico e o homem espiritual.
1. O Homem Natural (Visão do homem como centro do universo)
“Movido pelas inclinações da natureza humana (carne)” - 1 Coríntios 2:14
• Não tem vida espiritual.
• A sua alma está inclinada para a carne (natureza humana).
• Ele conta apenas com os recursos naturais para solução dos seus problemas.
• Ele não entende as coisas espirituais e as considera perda de tempo e loucura.
• Vive buscando realizações pessoais e o seu bem estar pessoal e daqueles com quem tem ligações afetivas.
• Sua vida é regida segundo seus conceitos pessoais, e as limitações estabelecidas pelo meio onde vive.
• Ele está cego para a realidade espiritual, porque está morto espiritualmente.
2. O Homem Religioso (o homem ainda no centro do universo)
“Movido pela condenação e pela auto-justificação” - 2 Timóteo 3:5/Romanos 10:3
1. Não se rende a D’us, e assim, estabelece uma religião própria, segundo suas limitações e conveniências, ou se enquadra em alguma religião estabelecida, que está em concordância com seus próprios conceitos acerca da religião.
2. Ele não teve um encontro vivo com D’us, e por isto sua prática religiosa está cheia de rituais, tradições e até superstições.
3. Ele tenta refrear os desejos da carne, mas não tem muito sucesso, e tem a tendência de criar uma fachada hipócrita, para camuflar suas fraquezas.
4. Ele busca a D’us, mas a sua busca não é perfeita, pois ele não está disposto a render-se a D’us. A sua religiosidade tem origem numa busca de apoio sobrenatural, para viver sua própria vida, segundo seus próprios conceitos. Às vezes a religião para este tipo de pessoa serve como uma espécie de fuga da realidade.
5. Ele tenta auto-justificar-se, ou seja, alcançar justiça por conta própria, por esforço próprio. Ele é movido pelo sentimento de culpa e condenação e tem a tendência de se tornar extremamente rígido consigo mesmo e com as outras pessoas.
6. Ele não compreende as coisas espirituais porque embora tenha a aparência de ser próximo de D’us, na verdade ele não tem vida espiritual.
3. O Homem Místico (continua no centro do universo)
“Movido pelo orgulho espiritual, busca poderes sobrenaturais” – 1 Timóteo 4:1, 3
Apocalipse 2:20,24
1. Tem acesso às realidades espirituais, mas não está sujeito ao Espírito de D’us.
2. Por não se render a D’us, e ter uma motivação errada (orgulho e busca de poder espiritual), acaba estando vulnerável aos espíritos enganadores.
3. Parece com o homem espiritual, mas a fonte é completamente diferente, e por isto continua escravo das inclinações da carne.
4. É ministrado por demônios e acaba adquirindo e formulando doutrinas demoníacas.
5. Se considera superior aos outros e tem uma postura egocêntrica e prepotente, ou desenvolve uma falsa humildade e mansidão.
6. Considera as pessoas que estão alheias às “coisas espirituais”, ignorantes e menos desenvolvidas.
7. Como o homem religioso, estabelece sua própria justiça e busca a perfeição (iluminação) por conta própria.
8. Está alienado da Vida de D’us e sucumbe no mundo espiritual das trevas.
4. Lançando a semente que faz brotar o homem espiritual
Mateus 13:3-9
HÁ TRÊS POSSIBILIDADES PARA ESTE TIPO DE PESSOA
a. Nunca se render totalmente a D’us. (A perseguição ou os cuidados da vida o afastam do caminho estreito e apertado). Adquire um estilo de vida com aparência religiosa, mas continua sujeito à escravidão e sem vida espiritual. Assemelha-se ao comportamento do “homem religioso” – ele faz apenas uma reforma na sua vida.
b. Nunca se rende totalmente a D’us, e é seduzido pelo engano. (A perseguição ou os cuidados da vida o afastam do caminho estreito e apertado). Vive na prática do pecado, e em casos mais graves de engano, usa até versículos da bíblia para apoiar sua vida dissoluta. Embora de forma geral, volta a viver exatamente como um homem natural.
c. Aquele que se rende e entrega sua vida a D’us. O homem espiritual
5. O homem espiritual (D’us no centro do universo)
1 Coríntios 2:15,16/Romanos 8:15,16/João 3:7
• O que se rende totalmente a D’us.
• Nascido de novo.
• É verdadeiramente transformado pelo poder do Espírito de D’us.
• Alcançou a salvação plena, foi justificado pelo sangue de Yeshua, e está sujeito ao processo de santificação.
• É habitado pelo Espírito Santo.
• Tem a lei de vida escrita no seu coração, e quando peca é levado ao arrependimento pela operação do Espírito Santo.
• Tem vida espiritual, está livre da escravidão e da cegueira. Ele viu a Luz Verdadeira – Yeshua.

A Operação da Salvação, A Salvação Plena e a Salvação consumada.
João 6:40 Porquanto à vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
A OPERAÇÃO DA SALVAÇÃO E SALVAÇÃO PLENA
MATEUS 13:3-9 & 15,16/EFÉSIOS 2:8-10/ROMANOS 10:9-10/MATEUS 22:14
1. HÁ UMA BUSCA NO CORAÇÃO DO HOMEM (TODAS AS PESSOAS TEM UM VAZIO QUE SÓ D’US PODE PREENCHER)
2. HÁ UMA TESTIFICAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO (UMA SEMENTE É PLANTADA NO CORAÇÃO DO HOMEM)
3. O HOMEM RESPONDE COM A FÉ SALVADORA (ENTREGA TOTAL NAS MÃOS DE D’US)
4. A LEI É MINISTRADA REVELANDO OS PECADOS (A LEI É O AIO, TUTOR, PEDAGOGO, INSTRUTOR, QUE CONDUZ AO ARREPENDIMENTO)
5. OCORRE O ARREPENDIMENTO (O HOMEM TOMA CONSCIÊNCIA DO SEU PECADO E SE SENTE PROFUNDAMENTE ARREPENDIDO)
6. RECONHECIMENTO DA INCAPACIDADE DE AUTO SALVAR-SE (O HOMEM SE SENTE IMCAPAZ DE TER UMA VIDA COMPLETAMENTE PURA E SANTA)
7. A SALVAÇÃO PLENA – RECEBER A GRAÇA QUE É AO MESMO TEMPO UM FAVOR DE D'US QUE PERDOA A PESSOA, BASEADO NO SANGUE DE YESHUA QUE SERVIU COMO PAGAMENTO, E POR OUTRO LADO A GRAÇA É TAMBÉM UM DOM QUE CAPACITARÁ A PESSOA A VIVER MAIS PRÓXIMO DO PADRÃ ESTABELECIDO PELO ETERNO NA SUA TORAH.
A SALVAÇÃO CONSUMADA
APOCALIPSE 2:7, 10, 11, 17, 26/3:5, 11, 12, 21/ HEBREUS 6:4-6
1.A SALVAÇÃO CONSUMADA: SER FIEL ATÉ A MORTE. SER VENCEDOR AO MANTER SUA FÉ ATÉ O FINAL.
2.UMA VEZ SALVO, NADA PODE NOS AFASTAR DE D’US, A NÃO SER A NOSSA PRÓPRIA RENUNCIA E NEGAÇÃO DA FÉ. ISTO INCLUE TAMBÉM VIVER NA PRÁTICA DO PECADO NEGANDO-SE A OUVIR A VOZ DO ESPÍRITO DE D'US. QUANDO ISTO ACONTECE O NOME É RISCADO DO LIVRO DA VIDA. (ÊXODO 32:33/HEBREUS 6:4-6/APOCALIPSE 3:5/ROMANOS 8:38,39)
3.O PECADO INVOLUNTÁRIO NÃO TEM PODER PARA ANULAR A SALVAÇÃO, MAS A PRÁTICA DO PECADO PODE CORROMPER A ALMA DE TAL FORMA, QUE ELA VENHA A RENEGAR A FÉ E RENUNCIAR A SALVAÇÃO ETERNA.
4.ALGUNS PECADOS, COMO OS PECADOS DE MORTE, SENDO PRATICADOS VOLUNTARIAMENTE APÓS A SALVAÇÃO, NÃO TEM UM PERDÃO AUTOMÁTICO, COMO MUITOS PENSAM, E NESTES CASOS D'US PODE PERDOAR OU NÃO, DEPENDENDO DO ARREPENDIMENTO DE QUEM PEDE E DA DECISÃO TOMADA PELO ETERNO. (Hebreus 10:26,31 & 6:4-8/1 João 5:14-16)
1. Introdução
Chamamos de Estilo de vida Judaico messiânico, o modo de vida dos primeiro seguidores de Yeshua.
Somos chamado a viver neste estilo de vida porque somente através de Yeshua é que podemos saber realmente o que somos.
Quando deixamos de viver a cultura mundana e buscamos um estilo de vida que nos leve a uma vida cheia da plenitude de D’us, descobrimos que o próprio D’us nos deixou um estilo de vida tendo como referencial a Torah e através a cultura judaica que é a cultura ensinada pelo próprio D’us através de um povo singular, escolhido para ser luz para as nações.
Em Bereshit no capitulo 17 e 18, podemos ver o inicio da formação deste povo peculiar com a chamada de Abraão.
2. Judaísmo
Ao começarmos esse pequeno estudo introdutório devemos nos perguntar primeiro o que é judaísmo?
Segundo a enciclopédia Wikipédia, a enciclopédia livre.
“Judaísmo é a religião e cultura do povo judeu. As doutrinas e história do Judaísmo constituem os fundamentos históricos de muitas outras religiões, incluindo o Cristianismo e o Islão”.
O judaísmo não se caracteriza como uma religião. Em vez disso, os judeus têm encarado tradicionalmente o judaísmo como uma cultura com a sua própria história, língua (hebraica), pátria ancestral, liturgia, filosofia, princípios éticos, práticas religiosas, etc.
O Tanach (o Velho Testamento) é um relato da relação dos israelitas (também conhecidos como hebreus) com D-us, segundo os reflexos dessa relação na sua história desde o princípio dos tempos e a construção do segundo templo (cerca de 350 BCE).
Para os judeus, a Torah (o Pentateuco) foi transmitida a Moisés, diretamente de Deus e ensinada ao povo. Seu conteúdo foi compilado na íntegra, para que assim ele jamais fosse esquecido e permanecesse imutável, mesmo com a morte dos sábios que a transmitiram, de geração a geração.”

3. O Judaísmo Messiânico

Cabe-me aqui deixar claro que o que o estilo de vida apresentado neste estudo é o judaico bíblico, baseado num estilo de vida bíblico, conforme os parâmetros da Torah e os primeiros seguidores de Yeshua. Todo e qualquer modo de vida que não passe por este filtro, será desconsiderado ainda que vigente na cultura judaica atual.
Enquanto o judaísmo messiânico é novo para alguns, na verdade ele é tão antigo quanto os primórdios da igreja cristã. Os Nazarenos (At 24:5), seguidores dos ensinos de Yeshua Hamashiach (Jesus de Nazaré) que também eram conhecidos com os do Caminho (At. 9:22 / 24:14, 22), foram os precursores do que chamamos hoje de Judaísmo Messiânico.
De modo geral os judeus messiânicos crêem nestes princípios fundamentais:
1.Só existe um Deus. Ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Criador dos céus e da terra..
2.Yeshua (Jesus Cristo) é o Messias prometido de Israel e o Redentor de toda a raça humana. Pela sua vida, morte e ressurreição, ele cumpriu as profecias messiânicas do Tanach relacionadas com sua primeira vinda.
3.A Torah (Pentateuco ) é a Palavra de D’us viva, é autoridade máxima.
4.O Tanach e a Brit Chadashá (Antigo e Novo Testamento) se completam.
Além disso o movimento Judaico messiânico tem como principais objetivos:
1)- Resgatar as raízes judaicas do povo de D’us;
2)- Retornar à pureza da Palavra - em todos os sentidos!
3)- Restaurar a Noiva a fim de prepará-la para o encontro com o Noivo!
4)- Restaurar as celebrações bíblicas na Igreja;
5)- Restaurar o ensino bíblico e sua interpretação real na Igreja, etc.
Existem mais coisas, mas gostaria de resumir dizendo que os judeus messiânicos crêem que Yeshua é judeu e sua vida era regida pela religiosidade e tradições hebraicas, Ele cumpria o que as escrituras lhe prescreviam. Ou seja, Ele observava as mesmas leis que eram aplicadas a todos os filhos de Israel: foi circuncidado, guardava o shabat, participava das festividades, freqüentava o templo. Ele é Yeshua Ha Mashiach, que veio a terra como Ben Yossef (filho de José), para morrer pelos nossos pecados, e que voltará como Ben David, para estabelecer Seu reino de glória na terra, mostrará para esse mundo o significado da palavra "justiça" e todo olho o verá e toda língua confessará que ele é Senhor para a glória do Pai.
Zélia dos Santos
Arqueóloga
Professora do SEESBi
Caso você queira saber mais sobre este assunto adquira a apostila Estilo de vida Judaico
O nome Yeshua é uma derivação no nome Yehoshua, que foi traduzido para o português como Josué. O nome Yeshua, por sua vez, foi traduzido para o português como “Jesua” (Esdras 2:2), e passou a ser mais usado no exílio babilônico. Yeshua significa “D’us é salvação” ou “D’us salva” e pronuncia-se “Ieshua”. As suas iniciais “YE” são as iniciais do nome secreto de D’us, o tetragrama, aquele nome que foi revelado a Moisés na “sarça ardente”, que significa “Eu serei o que serei”. “SHUA” tem sua raiz no termo hebraico “Yasha”, que tem o significado de salvação. Quando pronunciamos Yeshua, estamos dizendo: D’us é salvação ou D’us salva, porém, estamos dizendo isto de uma forma especial e singular, porque estamos pronunciando as iniciais do nome secreto de D’us, o tetragrama.

Em Mateus 1:21, um anjo do Senhor se revelou a José e deu instruções para que ele colocasse o nome de Yeshua no menino que havia de nascer, pois disse: “Ele salvará”. Traduzindo a frase para o hebraico, o anjo disse: “Chamarás o seu nome Yeshua (D’us é salvação) porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Em outras palavras, Yeshua é a salvação de D’us para todo aquele que recebe o seu testemunho.
Nas nossas Bíblias, o nome citado é Jesus, mas, obviamente, isto é apenas uma adaptação, pois na época nem existia a língua portuguesa como é falada em nossos dias, na verdade o português arcaico data do século treze após a vinda do Mashiach. O termo Jesus é uma adaptação do termo “Iesous” do Grego, que por sua vez já é uma adaptação do nome Yeshua. Nos manuscritos semitas do novo testamento, alguns dos quais datam da mesma época dos manuscritos gregos, encontra-se o nome Yeshua.

Yeshua antes de tabernacular entre nós em um corpo físico, se manifestava num corpo espiritual e às vezes era chamado de: “O Anjo do Senhor”. Em uma de suas manifestações, o Eterno revelou que o Seu nome estava nele. Ele disse: “Eis que Eu Envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques a ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o Meu Nome está nele” (Êxodo 23:20,21). Observe que este anjo é especial, pois tem o poder de condenar e de perdoar, e esta autoridade é exercida apenas pelo Todo Poderoso. Mas o Pai, o D’us Eterno, a delegou também ao Seu Filho Unigênito, Yeshua Ha Mashiach. Isto respalda ainda mais a nossa ênfase no uso do nome original do nosso salvador, pois foi dado a ele pelo seu próprio Pai, o D’us vivo, que mesmo antes de tê-lo enviado a terra, já lhe chamava por este nome, como fica evidenciado no texto que lemos acima.

Nos nossos dias, o nome do Mashiach é pronunciado de diferentes formas. Em português é uma pronúncia, em inglês é outra, em espanhol é diferente das duas citadas, e ainda há outras formas de pronunciar e escrever nas mais diferentes línguas e dialetos. Mas sem dúvida o seu verdadeiro nome é Yeshua, aquele nome que foi dado a ele pelo próprio Pai, e transmitido a José pelo anjo, antes dele nascer, ou melhor dizendo antes de se manifestar em um corpo físico.

O D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua Ha Mashiach, deu um nome ao Seu Filho, que é sobre todo o nome: “Pelo que também D’us o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Yeshua se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Yeshua Ha Mashiach é Senhor, para glória de D’us Pai” (Filipenses 2:9,10). Ora, quem dá é maior do que quem recebe, como está escrito em 1 Coríntios 15:28. “E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que D’us seja tudo em todos”. Logo, este nome que foi dado ao Filho, Yeshua, tinha que conter também o nome Daquele que sujeitou a ele todas as coisas. Em hebraico o nome Yeshua tem quatro letras, que é o mesmo número de letras do nome do Eterno, que por este motivo ficou conhecido como o tetragrama. Das quatro letras do nome do Eterno, duas delas estão no nome Yeshua, e estão posicionadas exatamente no mesmo lugar, como ilustrado a seguir:
Yeshua: (colocar em hebraico) - (yod,shim,vav,ain)
Eterno: (colocar em hebraico) - (yod, hei, vav,hei)
Após este estudo, alguns poderiam perguntar: Se eu fui batizado em nome de Jesus, eu estou salvo ou preciso passar pelo batismo de novo? A resposta é simples, se isto foi feito com inteira sinceridade e entrega, claro que o seu batismo foi legítimo, porque ao pronunciar o nome de Jesus, houve a intenção genuína de se dirigir a Yeshua, o Filho de D’us. Mas devemos estar precavidos acerca de dois aspectos relacionados ao nome do Mashiach. O primeiro é que não se deve falar mal ou combater o nome Yeshua, pois nele está o nome de D’us e isto certamente acarretaria em problemas. O segundo aspecto é que, se sabemos agora a verdade, ou seja, que o verdadeiro nome do Mashiach é Yeshua, porque então continuar chamando-o de Jesus. Um dia todos o chamarão de Yeshua, quando ele voltar para reinar sobre todas as nações da terra. Ele reinará em Jerusalém e se assentará no trono de David. Que o D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua Ha Mashiach te abençoe e seja gracioso para com você!
Marcos Andrade Abrão
Líder da Congregação Judaico Messiânica: Beit Adonai Shamá (O Eterno está ali!).
Presidente do Ministério Pedras Vivas.
Vamos responder a esta pergunta, relembrando quem é Yeshua e qual é a natureza da sua missão. Yeshua é judeu, nascido em Israel, na cidade de Belém da Judéia, da tribo de Judá. Yeshua é o Messias de Israel, cuja vinda foi profetizada pelos profetas de Israel. Na Sua primeira vinda, tornou-se luz para as nações, mas irá voltar uma segunda vez para reinar em Jerusalém. Na verdade, ele próprio será o instrumento de D’us para restaurar a glória de Israel. Isto ocorrerá nos últimos dias, após o reconhecimento da nação de Israel de que Yeshua é de fato o Mashiach. Segundo a Palavra de D’us, o povo de Israel nunca será rejeitado completamente, e mesmo que D’us entre em juízo com uma geração pecadora, que porventura tenha agido levianamente para com Ele, a aliança continuará intacta para gerações posteriores, que venham a buscá-lo com um coração sincero e obediente.

Sendo assim, é natural que a igreja do Messias de Israel se pareça com Israel, afinal de contas ela nasceu no ambiente culturalmente e profeticamente judaico. Mas quando nos nossos dias, ocorre a restauração das raízes bíblicas judaicas, a princípio isto soa um tanto estranho. O fato é que a igreja se afastou tanto das suas raízes, que hoje é estranho ela voltar a parecer com a sua forma original. Na verdade, quando restauramos a igreja, trazendo-a de volta à sua forma autêntica, é inevitável que ela se volte para a cultura bíblica judaica, única implementada por D’us. Israel no sentido da cultura bíblica judaica é a oliveira cultivada pelo Eterno, e todo aquele que crê em Yeshua foi enxertado nesta oliveira.

A igreja tem sofrido tantas reformas que se vê dividida em inúmeras denominações. restaurar é primordial por dois motivos: o primeiro é a preparação da igreja do Mashiach (Messias) para o arrebatamento, que é também descrito como o encontro do noivo (Yeshua) com a noiva (a igreja). Se o noivo é judeu, é natural que a noiva (a igreja) esteja vestida apropriadamente, segundo os costumes do noivo. O segundo motivo, diz respeito a uma conscientização por parte da igreja, da necessidade de interceder por Israel, a fim de que a sua restauração seja breve. Estes dois aspectos estão entrelaçados, e podemos constatar isto no livro de Romanos 11:15: “Porque, se a sua rejeição é a conciliação do mundo, qual será a sua admissão (recebimento, aceitação do testemunho de Yeshua), senão a vida dentre os mortos”.

Devemos levar as boas novas da salvação de D’us, em Yeshua, a todas as nações, mas o que não podemos fazer é pregar acerca do Messias fora do contexto bíblico judaico, ou assimilar os costumes das nações. D’us sempre separou o seu povo para servi-lo e, por isto, o sincretismo religioso sempre foi repudiado pelo espírito do Senhor: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isto, o mundo vos odeia” (João 15:19). A igreja tem sofrido tantas reformas que se vê dividida em inúmeras denominações. restaurar é primordial por dois motivos: o primeiro é a preparação da igreja do Mashiach (Messias) para o arrebatamento, que é também descrito como o encontro do noivo (Yeshua) com a noiva (a igreja). Se o noivo é judeu, é natural que a noiva (a igreja) esteja vestida apropriadamente, segundo os costumes do noivo. O segundo motivo, diz respeito a uma conscientização por parte da igreja, da necessidade de interceder por Israel, a fim de que a sua restauração seja breve. Estes dois aspectos estão entrelaçados, e podemos constatar isto no livro de Romanos 11:15: “Porque, se a sua rejeição é a conciliação do mundo, qual será a sua admissão (recebimento, aceitação do testemunho de Yeshua), senão a vida dentre os mortos”.

Não é mais um tempo de reformas, mas de restauração. A palavra chave para a igreja do primeiro século foi “edificar”, mas a palavra chave para a igreja dos nossos dias é “restaurar”. Então, seja um instrumento nas mãos de D’us, para pregar esta mensagem tão importante para a igreja do Mashiach. Que o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre você, e te conceda entendimento espiritual, em nome de Yeshua Ha Mashiach (Jesus, o Messias), Amém!Não é mais um tempo de reformas, mas de restauração. A palavra chave para a igreja do primeiro século foi “edificar”, mas a palavra chave para a igreja dos nossos dias é “restaurar”. Então, seja um instrumento nas mãos de D’us, para pregar esta mensagem tão importante para a igreja do Mashiach. Que o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre você, e te conceda entendimento espiritual, em nome de Yeshua Ha Mashiach (Jesus, o Messias), Amém!
Marcos Andrade Abrão
Líder da Congregação Judaico Messiânica: Beit Adonai Shamá (O Eterno está ali!).
Presidente do Ministério Pedras Vivas.
Yeshua não veio anular a lei, mas cumpri-la e revelar os princípios contidos nos preceitos. Ele veio nos salvar pela graça, suprindo isto através do seu sacrifício no madeiro. No momento em que somos salvos, a Torah (lei), ou seja, a instrução de D’us, é implantada em nosso coração e passa a ser um referencial, acerca do que é certo e do que está errado. Isto é operado pelo espírito de D’us que passa a habitar naquele que aceitou o testemunho de Yeshua, e se tornou um filho da luz. Certa vez, Yeshua disse: “Não pensem que vim abolir a Torah (Lei) ou os profetas. Não vim abolir, mas completar (tornar plena). Amém! Porque digo a vocês: até que o céu e a terra passem, um “yod” (menor letra hebraica) ou apenas um “traço” (pequenas linhas que formam as letras hebraicas), não passarão (não serão tirados) da lei, até que tudo venha a existência (sem cumpra). Conseqüentemente, quem declarar ilegal (destruir) apenas um dos menores mandamentos (mitzvot), e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no Reino dos Céus, mas quem observar (fazer) e ensinar será chamado grande no Reino dos Céus” (Mateus 5:17-19 – tradução literal). O Mashiach não veio anular a Torah, e enquanto houver o céu e a terra, nem a menor letra será abolida, como está escrito. A graça e a lei interagem e são na verdade inseparáveis. A lei nos revela que somos pecadores, a graça, por sua vez, nos concede a redenção, mas isto se houver genuíno arrependimento no nosso coração. A graça nos coloca no caminho do Eterno e a lei nos ensina como devemos andar na Sua presença. A Torah nos ensina aquilo que agrada a D’us e aquilo que é abominável aos Seus olhos. Na verdade, estamos lidando com leis espirituais que regem a relação do homem com D’us, com o próximo, com ele mesmo, com os animais, com os seres espirituais e com a terra e tudo que nela há.

Quando falamos de lei, obviamente não estamos falando de legalismo, que é uma maneira errada de lidar com a Torah. Na verdade, só com a presença do espírito de D’us, uma pessoa pode seguir a Torah da maneira correta, tendo como referencial o amor e a justiça do Eterno. Yeshua não foi contra a lei mas contra a maneira legalista de encarar a Torah. A palavra de D’us diz que a “letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6). Mas, por outro lado, não devemos desprezar a lei, pois na B’rit Chadashá há uma grave advertência acerca disto. O texto diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:21-23). Neste texto Yeshua não está falando de pessoas desviadas ou alheias a vida de D’us, pois nestes casos não poderiam exercer o poder de D’us. São pessoas que embora experimentaram a salvação e a unção do Espírito do Eterno, desprezaram os princípio de D’us e se deixaram voluntariamente levar por uma vida desregrada. A palavra iniqüidade no texto (anomos) tem origem do termo grego, “anomia”, que significa literalmente o ato de descumprir e violar a lei, ou a atitude de desprezo pelas leis do Eterno, já que lei em grego é “nomos”.

A Torah e os demais escritos da Bíblia são maravilhosos, mas a chave para entendê-los só pode ser revelada pelo Eterno, e isto ocorre pela operação do Seu espírito em nós. O termo: “Torah”, que normalmente é traduzido como “Lei” ou “Lei de Moisés”, significa literalmente “Instrução”, “ensino”. Na verdade a Torah, através dos cinco primeiros livros da Bíblia, revela a instrução dada por D’us de como devemos conduzir nossas vidas. Isto foi concedido primeiro ao povo de Israel, que se tornou depositário da Torah, e após a vinda do Mashiach se estendeu a todas as nações, que são representadas pelas pessoas que foram salvas e enxertadas na oliveira. A oliveira é Israel, no sentido da cultura espiritual concedida pelo Eterno, ou seja, os preceitos, os princípios, as bênçãos, as promessas e profecias que foram edificadas desde o tempo de Abraão. Os preceitos contidos na Torah, na verdade revelam princípios espirituais e eternos. O apóstolo Paulo disse certa vez: “De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom...Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado” (Romanos 7:12 e 14). Assim como existem leis naturais, também existem leis espirituais, e é disso que a Torah trata através dos preceitos que na verdade revelam princípios. Logo, quando estes princípios são quebrados, danos ocorrem na vida do transgressor, além de que a pessoa fica vulnerável aos ataques dos espíritos malignos. Costuma-se chamar isto de “brechas”, ou seja, fendas na nossa proteção, por estarmos fora da posição correta, fazendo aquilo que não agrada a D’us. Por outro lado, quando obedecemos a estes preceitos, estamos cumprindo princípios eternos, que inevitavelmente atrairão bênçãos sobre as nossas vidas. Em outras palavras, se quebrarmos leis naturais, como por exemplo à lei da gravidade, e nos precipitarmos de um lugar muito alto, isto nos causará danos e o mesmo acontece quanto às leis espirituais. Se a obediência atrai a bênção, a desobediência por sua vez atrai a maldição, como diz a palavra de D’us: “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A benção, quando cumprirdes os mandamentos do Eterno vosso D’us, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Eterno vosso D’us...” (Deuteronômio 11:26-28b). É uma lei de semeadura, como lemos na B’rit Chadashá: “Não erreis: D’us não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

Na B’rit Chadashá, entendemos que o sacrifício do Mashiach substituiu o sacrifício dos animais, aperfeiçoando-os, embora o princípio era o mesmo, ou seja, a necessidade de se derramar o sangue para expiação dos pecados. Yeshua na verdade fez um sacrifício perfeito, a fim de que o sangue derramado pelo corpo que Ele usou na terra, servisse permanentemente de expiação para todos aqueles que dele se aproximam, com um coração sincero e verdadeiramente arrependido. As suas primeiras palavras para o povo de Israel foram: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus” (Mateus 4:17). Mas tudo aquilo que não foi substituído, continua em vigor e é esperado que aqueles que tiveram uma genuína experiência de salvação e aceitaram o testemunho do Messias, sejam os primeiros a honrar e a guardar os mandamentos de D’us com todo o seu coração. Por isto o apóstolo João disse: “Aquele que diz: Eu o conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4). Os mandamentos que João estava se referindo são os preceitos da Torah e ele deixou isto claro nos versículos seguintes, dizendo: “Irmãos, não voz escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes”. (1 João 2:7).

Voltando a tratar da relação da graça com a lei, existem duas passagens no livro dos profetas que definem com clareza a interação entre elas. Na verdade, como já foi falado, a Torah só será vivida de maneira plena e correta com a presença do espírito de D’us: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” (Exequiel 36:26,27); “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e Eu serei o Seu D’us e eles serão o Meu povo” (Jeremias 31:33). Observe que após o recebimento do espírito de D’us, a Torah se torna ainda mais viva, pois é escrita no coração de quem recebe. Podemos dizer que a Torah, o Novo Testamento e o restante dos livros da Bíblia estão em perfeita harmonia e revelam o plano de salvação de D’us para a humanidade.

Yeshua revelou muitos princípios eternos contidos na Torah e trouxe a luz o entendimento correto acerca de algumas questões de difícil entendimento. Como já vimos, a Torah tem como alvo o plano de salvação de D’us para o ser humano e, sendo assim, poderíamos dizer que a Torah aponta para o Mashiach, pois ele é o instrumento do Eterno, para trazer a salvação para Israel e para as nações. Há um versículo mal traduzido na maioria das bíblias, que ao ser traduzido de maneira correta, fala exatamente acerca disto. Em Romanos 10:4, se lê em algumas versões (com exceção da bíblia de Jerusalém): “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. A palavra “fim”, neste versículo, foi traduzida do termo grego “telos”, que tem o significado de “finalidade” ou “alvo” neste contexto. Em “1 Pedro: 1:9”, encontramos este mesmo termo, “telos”, numa formação de frase idêntica. O versículo diz: “Alcançando o fim da nossa fé, a salvação das vossas almas”. É obvio que em ambos os casos a tradução não está correta ou pelos menos induz ao erro. Colocar a frase “o fim da lei é Cristo”, demonstra uma tentativa de fundamentar uma doutrina equivocada de que o Messias de Israel veio anular a lei. Isto estaria em contradição com um versículo lido neste tópico, onde Yeshua afirma que não veio anular a lei, e que enquanto existir o céu e a terra, nada se omitirá da lei, sem que tudo se cumpra. Na verdade Yeshua não veio anular a lei, da mesma forma que a fé não anula a salvação. O termo “telos” nos versículos citados, tem claramente o sentido de finalidade ou alvo e de modo algum fim, no sentido de anulação ou término. Tendo em mente também que a palavra Torah foi traduzida como lei, mas na verdade significa literalmente instrução, como já falamos, traduziríamos corretamente os versículos citados da seguinte maneira: Em “Romanos 10:4” diríamos: “Portanto a finalidade da Torah é o Messias para justiça de todo aquele que crê”. Em outras palavras, a Torah aponta para o Messias, que por sua vez traz salvação para todo aquele que Nele confia. Quanto ao versículo que está em “1 Pedro 1:9” diríamos: “Alcançando a finalidade da vossa fé, a salvação das vossas almas”. Em outras palavras, a fé aponta para a salvação, que está fundamentada no sacrifício perfeito efetuado pelo Filho de D’us.

Então, se a Torah não foi abolida e não só Yeshua, mas também os apóstolos incentivaram o cumprimento destes preceitos, o que foi que o apóstolo Paulo tanto combateu? Isto trouxe tantos maus entendidos nas teologias formuladas posteriormente, as quais passaram a defender a extinção da lei pela graça. Em primeiro lugar estes maus entendidos começaram a ocorrer já no primeiro século, e isto está expresso nas palavras do apóstolo Pedro, que disse: “Falando disto, como em todas as suas cartas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição” (2 Pedro 3:16). Pedro estava dizendo que existem dois tipos de pessoas que distorcem as palavras de Paulo, as quais são denominadas de: indoutos e inconstantes. A palavra indouto significa uma pessoa que não tem instrução, e neste caso é evidente que Pedro está falando de pessoas que não conhecem a Torah ou a cultura bíblica-judaica e usam as palavras de Paulo sem entendimento, ou tendo um referencial equivocado, como a filosófica grego-romana. O tipo de pessoa inconstante é aquela que não está disposta a se sujeitar a D’us, e formula argumentos para justificar os seus erros ou a não observância daquilo que lhe é difícil e penoso. Se isto já era um problema na igreja do primeiro século, nos últimos dias será a maior fonte de falsas doutrina que resultarão na apostasia, ou seja, no afastamento da sã doutrina e na formulação de teologias permissivas que relativizam praticamente tudo e pregam a completa extinção da lei. Lemos isto no conselho do próprio apóstolo Paulo a Timóteo: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão para si doutores (professores, mestres) conforme as suas próprias concupiscências (desejos da carne)” (2 Timóteo 4:3). Em outras palavras, homens hábeis que enganam com astúcia por interesses próprios, ou homens que aparentemente tem boas intenções, mas encobrem até de si mesmos, intenções contaminadas também por interesses próprios, pela vaidade ou por comodismo, e assim, tanto um como o outro, se tornam professores de enganos, falando o que as pessoas querem ouvir, ao invés do que as pessoas precisam ouvir. Nenhum profeta ou servo de D’us foi muito popular, ou permaneceu popular por muito tempo, pois a Palavra Divina embora tenha o propósito de gerar vida espiritual, e proporcione benefícios nesta vida transitória, no começo ativa um processo de transformação que culmina na morte para o ego, a fim de gerar vida e bênção. Este processo de transformação não se constitui em hipótese alguma uma experiência agradável, embora produza a médio ou longo prazo sentimentos de verdadeira e permanente felicidade.

Respondendo agora a pergunta, o que o apóstolo Paulo combateu e o próprio Messias Yeshua também o fez foi em primeiro lugar à atitude legalista, sem substância espiritual, que na verdade é uma maneira carnal de tentar obedecer aos mandamentos. O legalista está contaminado pelo orgulho e tem a atitude de menosprezar as outras pessoas, por se considerar mais santo do que os outros. O legalista na verdade não tem profundidade espiritual e sua fé está fundamentada apenas em conceitos mentais, na letra da lei e não no espírito da lei. Isto porque não tem uma experiência vívida com o Eterno, e assim valoriza mais o rito do que o sentimento espiritual, a religiosidade mais do que a experiência com D’us, a tradição mais do que a Palavra de D’us. Esta atitude pode ocorrer com qualquer pessoa, mesmo alguém que não acredite na Torah, mas é legalista quanto à doutrina que professa, seja ela qual for.

O segundo aspecto a ser combatido são as tradições humanas que foram formuladas pelos rabinos, para cercar os mandamentos, ou seja, para ajudarem no cumprimento dos mandamentos, em razão de algumas não terem sido inspiradas pelo Eterno, e acabaram trazendo um excesso de rituais e práticas religiosas. O problema com isto é que se perde o foco da Torah, que é substituída por várias práticas religiosas, que embora tenham a aparência de religiosidade, não causam uma transformação interior profunda, levando inevitavelmente a hipocrisia e a uma rigidez excessiva. Yeshua certa vez disse algo, citando o texto que está no profeta Isaías capítulo 29, versículo13: “Este povo se aproxima de Mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:8). Mas, é bom ressaltar que existem também boas tradições, que estão em concordância com os princípios da Torah, como lemos na B’rit Chadashá: “Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por carta nossa” (2 Tessalonicenses 2:15).

Por tudo isto, é sumamente importante haver uma restauração na igreja do Messias, acima de tudo para valorizar a palavra de D’us como um todo. A restauração também abre a porta para um tempo de restituição, e muitos conhecimentos que haviam sido tirados da igreja, agora voltam a ser acessíveis, justamente nesta época que antecede a segunda vinda do Messias Yeshua. A Torah é um tesouro que está sendo restituído para a igreja e devemos estudá-la diligentemente, pois tudo o que o Mashiach fez e falou está fundamentado na Torah. Em outras palavras, a Torah é o pano de fundo de todo o ensinamento do Messias. Certa vez ele disse: “Por isso, todo o escriba instruído acerca do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (Mateus 13:52). É preciso ter um equilíbrio entre o conhecimento e a manifestação do poder de D’us, para andarmos de maneira segura na presença do Eterno. O Mashiach certa vez disse: “Yeshua, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de D’us” (Mateus 22:29). Vamos voltar as veredas antigas e fazer aquilo que agrada ao Eterno. No livro de Salmos encontramos uma palavra muito encorajadora: “Muita paz tem os que amam Tua Torah, e para eles não há tropeço. (Salmos 119:165)”
Obs.: Aprenda sobre a aplicação dos preceitos, quais são exclusivos para Israel, quais são obrigatórios para a Igreja e quais são universais, aplicáveis a todos e muito mais sobre deste assunto na apostila do nosso seminário: “A Revelação da Torah para a Igreja do Mashiach e a Interação entre Lei e Graça”
Marcos Andrade Abrão
Líder da Congregação Judaico Messiânica: Beit Adonai Shamá (O Eterno está ali!).
Presidente do Ministério Pedras Vivas.
O ETERNO

I. Cremos que o Eterno é o Único D'us e o Único Gerador de todas as coisas.
II. Cremos que o Eterno é UM, sendo UNO e tendo uma Unidade perfeita.
III. Cremos que o Eterno é a única fonte de vida para todos os seres e para tudo o que veio à existência nos céus e na terra.
IV. Cremos que não existe um outro deus além do Eterno, nem um segundo que possa se comparar a Ele.
V. Cremos que todos os seres que vieram a existir foram criados pelo Eterno e dependem Dele para continuar a existir.
VI. Cremos que o Eterno é o Único que habita o mundo não existente, pois os céus e a terra não podem contê-Lo na Sua plena manifestação.
VII. Cremos que o Eterno é o Único que tem a plenitude da onisciência, da onipotência e da onipresença. Ele sabe tudo, Ele é o Todo Poderoso e a Sua presença pode se manifestar em qualquer momento, a qualquer hora e na mesma hora e em qualquer lugar.
VIII. Cremos que o Eterno se faz presente através das emanações do Seu espírito, numa medida que seja suportável para aqueles que se aproximam Dele e sentem a Sua presença.
IX. Cremos que existem Sete emanações do espírito do Eterno que transmitem a essência do Seu caráter, Sua grandiosa personalidade e Seu poder, revelando como o Eterno é, o que Ele quer de nós e quais são os Seus propósitos com relação ao mundo existente.
X. Cremos que o Eterno gerou o Mashiach e lhe chamou de Filho, estabelecendo-o como sumo sacerdote do Seu templo espiritual e o mediador entre D'us e os homens.
XI. Cremos que a adoração e o culto só podem ser dirigidos ao Eterno.
XII. Cremos que as orações só devem ser dirigidas ao Eterno.
XIII. Cremos que o Eterno tem o controle de todas as coisas e, apesar de todas as variáveis que possam ocorrer em razão do livre arbítrio, ainda assim, Ele faz com que todas as coisas venham no final a convergir para o cumprimento dos Seus propósitos.
XIV. Cremos que só o Eterno é plenamente Bom, verdadeiramente Justo e possuidor de um Amor incomensurável.
XV. Cremos que o Eterno estabeleceu a Torah como referencial do que é certo e do que é errado, do que lhe agrada e do que não lhe agrada, do que é pecado e do que não é pecado, e de como devemos andar na Sua presença.
XVI. Cremos que o Eterno separou a semente de Abraão para se tornar o Seu povo escolhido e no final dos dias, restaurará Israel e estabelecerá em Jerusalém o Seu governo sobre toda a terra, constituindo o Mashiach Yeshua, o Seu Filho, como o herdeiro do trono de David.
XVII. Cremos que o Judeu aprovado é aquele que foi circunciso na carne e no coração.
XVIII. Cremos que o Eterno ama o ser humano e através da primeira vinda do Mashiach, colheu entre as nações aqueles que hão de ser salvos, a fim de que se juntem aos Judeus aprovados e façam parte também do Seu povo.
XIX. Cremos que o Eterno julgará todos os homens e mulheres, e quanto àqueles que aceitaram os Seus testemunhos e respeitaram a Sua Torah, serão agraciados com a salvação e herdarão a vida Eterna. Mas quanto aos ímpios, incrédulos e pecadores, os quais rejeitaram os Testemunhos do Eterno e desprezaram a Torah, serão condenados pelas suas iniqüidades e lançados no lago de fogo, não gozando do direito à vida eterna.
O MASHIACH
I. Cremos que o Mashiach foi o primeiro homem celestial e espiritual que foi gerado pelo Eterno.
II. Cremos que o Mashiach foi o único ser gerado com substância Divina, a fim de se tornar o representante oficial do Eterno no mundo existente.
III. Cremos que o Eterno tendo gerado o Mashiach com substância Divina, lhe chamou de Filho e lhe deu a terra como herança, tornando-o seu legítimo representante na terra.
IV. Cremos que o Mashiach é completamente dependente do Eterno sobre todos os aspectos.
V. Cremos que o Mashiach não é o Pai, nem uma manifestação de D'us, nem um segundo deus, mas é o Filho unigênito do Eterno.
VI. Cremos que o Mashiach recebe instruções do Eterno e lhe deve obediência, e mesmo sendo Filho, também exerce a função de servo do Eterno.
VII. Cremos que o Mashiach nunca usurpou a posição de ser igual ao Eterno, e embora tenha sido gerado com substância Divina, se colocou sempre na posição de Filho e servo do Eterno.
VIII. Cremos que o Eterno criou o ser humano tendo como referencial e modelo o Seu Filho, o Mashiach Yeshua.
IX. Cremos que o Eterno exaltou o nome Yeshua, colocando-o acima de todo o nome, excetuando-se sempre o Seu próprio Nome, pois em todas as coisas o Eterno é Soberano.
X. Cremos que devemos nos dirigir ao Eterno em nome de Yeshua, que nos concede o aval de entrarmos na presença do Todo Poderoso.
XI. Cremos que o Mashiach foi constituído como o sumo sacerdote espiritual do Eterno.
XII. Cremos que o Eterno ofereceu o Seu Filho como sacrifício pelo pecado a fim de servir de expiação e gerar filhos semelhantes ao Seu Filho unigênito.
XIII. Cremos que o Mashiach, através do seu sacrifício, se tornou o resgatador da terra e dos homens que foram escolhidos pelo Eterno, tanto os judeus aprovados, como os gentios convertidos.
XIV. Cremos que o sangue derramado do corpo terreno do Mashiach, o qual lhe foi dado pelo Eterno, tem o poder de servir de expiação a fim de livrar da condenação aqueles que aceitam o seu testemunho.
XV. Cremos que o Filho de Elohim recebeu a vida através do Eterno e está sob a autoridade do Eterno.
XVI. Cremos que o Eterno engrandeceu o Seu Filho, o Mashiach, em razão da sua obediência ao oferecer-se como sacrifício pelo pecado, e em razão disto, lhe concedeu o título de Senhor, no sentido de ter autoridade sobre todos os homens e sobre a terra.
XVII. Cremos que mesmo os anjos prestam honra ao Mashiach Yeshua, que foi engrandecido pelo Eterno em razão da sua obediência extrema e da manifestação do seu amor pelos homens.
XVIII. Cremos que o Mashiach foi escolhido pelo Eterno para derrotar todos os seres das trevas e estabelecer na terra o Reino dos Céus.
XIX. Cremos que é a vontade do Eterno engrandecermos o Mashiach, exaltando o seu nome, Yeshua, a fim de que através dele as pessoas possam se achegar ao Eterno.
XX. Cremos que é a vontade do Eterno que nos tornemos semelhantes ao Mashiach e isto ocorre através da aceitação do seu testemunho e da imersão nas suas palavras.
XXI. Cremos que quem rejeitar o Mashiach Yeshua, o Filho de Elohim, está rejeitando o Eterno, porque tudo o que Yeshua falou e fez, foi em plena obediência às ordens e determinações estabelecidas pelo Eterno.
XXII. Cremos que o Eterno estabeleceu Yeshua como Rei e Senhor da terra, estando apenas debaixo da Sua própria autoridade.
XXIII. Cremos que o Eterno estabeleceu Yeshua como pastor sobre todo o Seu povo.
XXIV. Cremos que Yeshua, embora seja constituído como Rei na terra, é príncipe nos Céus, pois O Eterno, bendito seja Ele, é o Rei sobre todos os reis.
XXV. Cremos que Yeshua, sendo o homem celestial e espiritual, é maior do que todos os homens terrenos, e é através dele que o homem terreno se torna homem celestial e espiritual.
XXVI. Cremos que assim como o Mashiach Yeshua depende do Eterno para viver, nós dependemos do Mashiach para termos vida espiritual.
XXVII. Cremos que podemos nos prostrar diante do Mashiach pela sua posição de rei e Senhor, mas não podemos de forma alguma adorá-lo ou prestar-lhe culto, pois isto só pode ser oferecido ao Eterno.
XXVIII. Cremos que no final de todas as coisas, quando o Mashiach vencer todas as forças das trevas e resgatar a terra e todos os escolhidos da terra, ele guiará todos à adoração ao Eterno.
XXIX. Cremos que o Mashiach tinha a plena escolha de se oferecer como sacrifício por nós, ou de se negar, evitando todos aqueles momentos de intensa dor, sofrimento, constrangimento e agonia. Mas ele optou por obedecer ao Eterno e, por um ato de amor, se entregou por nós. Por isto, devemos honrá-lo e amá-lo, pois ele é a porta para nos aproximarmos de D'us em espírito.
XXX. Embora o Mashiach não possa ser adorado nem receber culto, ele pode ser louvado, engrandecido e honrado através de palavras e canções em razão das suas obras que trouxeram à existência a salvação do Eterno aos judeus e a todos aqueles entre as nações que receberam o seu testemunho.
XXXI. Crer na unidade do Eterno, que Ele é UM (UNO), respeitar e obedecer a Torah do Eterno e aceitar o testemunho do Mashiach Yeshua, são a porta para a Salvação e constituem-se no cumprimento pleno da fé monoteísta.
Obs.: Nos manuscritos gregos, todas as vezes que as pessoas se prostravam a Yeshua, o termo usado foi “proscuneo”, que era a saudação usual feita às pessoas importantes e reis, prostrando-se diante deles como sinal de honra e respeito. Quanto ao ato exclusivo de adoração, existe um termo específico em grego que é “sebomai”, e ele só é usado com relação ao Eterno. Assim, embora o Filho de Elohim deva ser engrandecido por nós e possa receber dos homens e dos seres espirituais honra e louvor e glória, só o Eterno, bendito seja Ele, pode receber adoração e culto. O Mashiach cumpre plenamente a função de sumo sacerdote, que é interceder pelo povo, oferecer ofertas (as orações dos justos) ao Eterno, representar o povo diante do Eterno e representar o Eterno diante do povo e ser aquele que guia todos a adorarem o Todo Poderoso, bendito seja Ele.
NOSSA MENSAGEM

Anunciar a conversão a D'us, o único D'us verdadeiro, e a confiança no testemunho de Yeshua, o Messias, o Filho de Elohim, que foi constituído pelo Eterno como Senhor e Salvador daqueles que se convertem a D'us. Ensinar a todos a obediência aos preceitos do Eterno registrados na Torah, distinguindo a aplicação das leis no que se refere aos judeus e aos crentes das nações. Porém isto ocorre quando exaltamos e engrandecemos o nome Yeshua, pois o Eterno estabeleceu este nome acima de todo nome, para que através deste nome sejamos salvos e venhamos a alcançar a vida eterna. Como resultado disto, podemos exercer autoridade espiritual, expulsando demônios, curando os enfermos e fazendo maravilhas em nome do Messias Yeshua, a fim de que se cumpram os propósitos do Eterno de salvar Israel e os escolhidos das nações. Estas são as boas novas da salvação proposta pelo Eterno para os judeus e para as pessoas de todas as nações que venham a abrir o coração para D'us através do testemunho do Seu Filho Yeshua, o Messias.
VERSÍCULOS FUNDAMENTAIS PARA A FÉ MONOTEÍSTA, À LUZ DA REVELAÇÃO DO MESSIAS

1. “E a vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único verdadeiro D'us, e a Yeshua, o Messias, a quem enviaste” (João 17:3).
2. “Todavia para nós há um D’us, o Pai, de quem procede (tem origem) todas as coisas e para quem nos direcionamos (ou: para quem existimos); e um Senhor, Yeshua, o Messias, através de quem são todas as coisas, e nossa existência através dele (ou: de quem recebemos o ser)” (1 Coríntios 8:6)
3. “Testificando aos Judeus, mas também aos gregos, a conversão a D'us e a confiança no Messias Yeshua, nosso Senhor” (Atos 20:21).
4. “Não foram vocês que me escolheram, mas eu escolhi vocês e os estabeleci a fim de que vão e produzam frutos, e os frutos de vocês permaneçam a fim de que se alguém de vocês pedirem ao Pai em meu nome, isto vos será dado” (João 15:16)
5. “Então Yeshua disse: retira-te adversário (Satanás), porque está escrito: a Teu D'us te prostrarás e somente a Ele prestarás culto” (Mateus 4:10)
6. “Visto que há um D'us e um mediador entre D'us e os homens, o homem (celestial) Yeshua, o Messias” (1 Timóteo 2:5)
7. “Eu sou o caminho (delet), a verdade (emet) e a vida (chai), ninguém vem em direção ao Pai senão através de mim” (João 14:6).
8. “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas tornar pleno (cumprir, plenificar, completar). Porque em verdade vos digo que, até que os céus e a terra passem, nenhum jota (yod - letra hebraica semelhante a um apóstrofo) ou um til (pequenos traços dos quais constituem as letras hebraicas), se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido (venha a existência). Qualquer, pois, que violar (tornar nulo, declarar ilegal) um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no reino dos céus. Aquele, porém, que os cumprir (observar) e ensinar, será chamado grande no reino dos céus” (Mateus 5:17-19).
9. “Aquele que diz: eu O conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4).
10. “E a vida eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por único D’us verdadeiro, e a Yeshua Ha Mashiach, a quem enviaste” (João 17:3).
11. “Bendito o D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua, o Messias” (Efésios 1:3 e 1 Pedro 1:3).
12. “A ti te foi mostrado para que soubesse que o Eterno é D’us; nenhum outro há, senão Ele. Hoje, saberás e considerarás no teu coração que o Eterno, só Ele é D’us em cima nos céus e embaixo na terra; não há nenhum outro. Lembrai-vos das coisas passadas, da antiguidade: Que Eu sou D’us e não há outro, Eu sou D’us e não há outro como Eu”. (Deuteronômio 4:35,39; Isaías 46:9).
13. “Respondeu Yeshua: Porque o primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Eterno é nosso D’us, o Eterno é UM” (Marcos 12:29, Deuteronômio 6:4).
14. “Todavia para nós há um D’us, o Pai, de quem procede (tem origem) todas as coisas e para quem nos direcionamos (ou: para quem existimos); e um Senhor, Yeshua, o Messias, através de quem são todas as coisas, e nossa existência através dele (ou: de quem recebemos o ser)” (1 Coríntios 8:6).
15. “Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim... Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em mim, e eu em Ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste. E eu dei-lhe a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e Tu em mim... (João 6:57, 17:21 a 23a)
16. “Mas, quando vier o ajudador (intercessor, advogado, conselheiro), o qual eu enviarei a vocês do Pai, o espírito da verdade, o qual flui (vem, procede) do Pai, ele dará testemunho acerca de mim” e “Respondeu Yeshua e disse: Se alguém me ama, observará (guardará) a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos em direção a ele, e faremos nele morada” (João 15:26 e 14:23).
17. “E eu pedirei ao Pai, e Ele dará a vocês um outro ajudador (consolador), a fim de que permaneça para sempre com vocês. Mas, o ajudador (consolador) o espírito do Santo (ou Espírito, o Santo), o qual o Pai enviará em meu nome, esse ensinará a vocês todas as coisas, e trará a lembrança tudo o que tenho falado a vocês. Mas quando vier o ajudador (consolador), o qual eu enviarei para vocês, da parte do Pai, o espírito da verdade, o qual Dele flui (procede, sai), ele dará testemunho a respeito de mim” (João 14:16,26 e 15:26).
18. “E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e sete lâmpadas de fogo, iluminavam (queimavam) diante do trono, os quais são os sete espíritos de D’us... E olhei, e veja! no meio do trono e dos quatro animais viventes e no meio dos anciãos havia um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de D’us enviados a toda a terra” (Apocalipse 4:5 e 5:6).
19. “Um rebento sairá do tronco de Jessé e um ramo novo brotará das suas raízes. E sobre ele pousará o espírito do Eterno (1), espírito de sabedoria (2), e de compreensão (3), espírito de conselho (4), e de poder (5), e de conhecimento (6), e temor ao Eterno (7)” (Isaías 11:1,2).
20. “Deste modo, também o Mashiach a sim mesmo não se exaltou (glorificou) para vir a ser sumo sacerdote, mas Ele (o Pai) disse com respeito a seu Filho: Tu és Meu Filho, Eu hoje te gerei. Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 5:5,6).
21. “Tornou-se tão grande e mais excelente do que os anjos; quão diferente é o seu nome o qual recebeu por herança. Pois quem disse em algum momento para os anjos: Tu és Meu Filho, Eu hoje te gerei, e outra vez: Eu serei Seu Pai e ele será Meu Filho. Mas, quando novamente, conduziu o primogênito em direção a terra diz: Se prostrem diante dele todos os anjos de D'us. Mas, verdadeiramente, em benefício dos anjos diz: Faz de seus anjos espíritos e dos Seus ministros chamas de fogo. Mas, em benefício do Filho, diz: (Salmos 45:7,8) O teu trono que é estabelecido por D'us (tradução judaica) ou: o teu trono ó Elohim (tradução evangélica), permanecerá para sempre e eternamente. O cetro de justiça é o cetro do teu reino. Amaste a justiça (observância das leis de D'us) e odiaste a violação da Torah (anomia: desprezo ou violação das Leis), e por isto o Eterno, teu D'us, te ungiu com óleo de alegria dentre todos os teus companheiros. (Hebreus 1:4-9 – carta aos “Judeus Messiânicos” do primeiro século)
22. “Mas, veja, um som proveniente dos céus disse: este é o Meu Filho querido (amado) em quem tenho muita satisfação” (Mateus 3:17).
23. Em Mateus 17:5 o Eterno repete esta declaração e acrescenta: “a ele ouvi”.
24. “Quem subiu ao céu e desceu? quem encerrou os ventos em seus punhos? quem amarrou as águas no seu manto? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o Seu nome, e qual é o nome do Seu Filho, se o sabes?” (Provérbios 30:4).
25. “Contarei o estatuto do Eterno: Ele me disse: Tu és Meu Filho, hoje Te gerei. Pede-Me e Te darei as nações por herança, e os confins da terra por possessão” (Salmos 2:7,8).
26. “Quero, entretanto, que vocês observem ser o Messias o cabeça (princípio, na tradução do aramaico) de todo o homem, e o homem o cabeça da mulher; e D’us o cabeça do Messias” (1Coríntios 11:3).
27. “Então Yeshua disse: retira-te adversário (Satanás), porque está escrito: a Teu D'us te prostrarás e somente a Ele prestarás culto” (Mateus 4:10)
a. Obs.: Nos manuscritos gregos, todas as vezes que as pessoas se prostravam a Yeshua, o termo usado foi “proscuneo” que era a saudação usual feita as pessoas importantes e reis, prostrando-se diante deles como sinal de honra e respeito. Quanto ao ato exclusivo de adoração existe um termo específico em grego que é “sebomai”, e ele só é usado com relação ao Eterno. Assim, embora o Filho de Elohim possa ser engrandecido por nós e possa receber dos homens e dos seres espirituais honra e louvor e glória, só o Eterno, bendito seja Ele, pode receber adoração e culto. O Mashiach cumpre plenamente a função de sumo sacerdote, que é interceder pelo povo, oferecer ofertas (as orações dos justos) ao Eterno, representar o povo diante do Eterno e representar o Eterno diante do povo e ser aquele que guia todos a adorarem o Todo Poderoso, bendito seja Ele.
28. “Não foram vocês que me escolheram, mas eu escolhi vocês e os estabeleci a fim de que vão e produzam frutos, e os frutos de vocês permaneçam a fim de que se alguém de vocês pedirem ao Pai em meu nome, isto vos será dado” (João 15:16)
29. “Curem os enfermos e debilitados, tornem limpos (curados) os leprosos, levantem (ressuscitar) os mortos, expeli demônios (expulsar). Recebeste gratuitamente, e assim, ofereça gratuitamente (referente a todo este serviço de tratar, curar, ressuscitar e expelir demônios)” (Mateus 10:8).
VERSÍCULOS FUNDAMENTAIS ACERCA DA REVELAÇÃO DE YESHUA, O FILHO DE ELOHIM

1. “A Palavra era (estava) no princípio, A Palavra era (estava) com D’us, A Palavra era (estava) um Elohim (a tradução cabe ou 'um Elohim' ou 'Divino', pois no manuscrito grego não tem o artigo antes de Theós). Ele (A Palavra) era (estava) no princípio com D’us. Todas as coisas vieram à existência através dele, e separado dele, nem mesmo uma coisa veio à existência” (João 1:1-3).
2. “Quem deposita confiança (crer) em direção ao Filho tem a vida eterna. Mas o que nega (não deixar-se persuadir, desobedecer) o filho não verá a vida, mas a ira de Elohim permanecerá sobre ele” (João 3:36).
3. “Mas, Yeshua respondeu e disse-lhes: Amém, Amém, vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, a menos que veja o Pai fazer; porque tudo o que Este fizer, o Filho também semelhantemente o faz” (João 5:19).
4. “A fim de que todos honrem o Filho exatamente como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou” (João 5:23).
5. “Amém, Amém, falo a vocês, quem ouvir a minha Palavra e crer (confiar) Naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em condenação, mas saiu da morte em direção à vida” (João 5:24).
6. “Pois, assim como o Pai tem vida em si mesmo, também, desta maneira, deu ao Filho ter a vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para também fazer julgamento, porque é o filho do homem” (João 5:26,27)
7. “O próprio Pai que me enviou é o que dá testemunho acerca de mim...” (João 5:37).
8. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (João 6:38).
9. “Respondeu-lhes Yeshua: Não está escrito na Torah de vocês: ‘Eu disse: sois deuses (Elohim)’ Se Ele chamou deuses aqueles pelos quais a Palavra de D’us veio à existência, e a escritura não pode ser quebrada. Aquele, o qual o Pai consagrou e mandou vir ao mundo, dizeis: ‘tu blasfemas’; porque falei: sou Filho de Elohim?” (João 10:34-36).
10. “Eu disse: sois deuses (elohim – título dado aos juízes de Israel (Êxodo 22:9) traduzido como juízes, mas no original 'elohim'), sois todos filhos do Altíssimo (atribuído na época apenas ao povo de Israel). Todavia, como homens (Adam – que veio do pó) morrereis e como um dos príncipes haveis de sucumbir” (Salmos 82:6,7).
11. “Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, Ele me deu “mitzvá” (mandamento) sobre o que hei de falar e para quem falar” (João 12:49).
12. “Eu e o Pai somos um” e “Vou para o Pai; porque o meu Pai é maior do que Eu” (João 10:30, 14:28b)
13. “Eu sou o caminho (delet), a verdade (emet) e a vida (chai). Ninguém vem em direção ao Pai, senão através de mim” (João 14:6).
14. “E a vida eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por único D’us verdadeiro, e a Yeshua Ha Mashiach, a quem enviaste” (João 17:3).
15. “A fim de que todos sejam um, e justamente como Tu, ó Pai, em mim e eu em Ti, que também sejam eles um em nós...” - “O que tem os meus mandamentos e os observa cuidadosamente, este é o que me ama, e quem me ama será amado pelo meu Pai, e eu o amarei e me tornarei conhecido, eu mesmo (meu ser), a ele” (João 17:21, 14:21).
16. “Disse-lhe Yeshua: não me toque porque ainda não subi em direção ao meu Pai, mas persiste no caminho com meus irmãos e dizei a eles: subo em direção ao meu Pai e Pai de vocês, e a meu D'us e D'us de vocês” (João 20:17)
17. “E eu pedirei ao Pai, e Ele dará a vocês um outro ajudador (consolador), a fim de que permaneça para sempre com vocês. Mas, o ajudador (consolador, o espírito do Santo (ou Espírito, o Santo), o qual o Pai enviará em meu nome, esse ensinará a vocês todas as coisas, e trará a lembrança tudo o que tenho falado a vocês. Mas quando vier o ajudador (consolador), o qual eu enviarei para vocês, da parte do Pai, o espírito da verdade, o qual Dele flui (procede, sai), ele dará testemunho a respeito de mim” (João 14:16,26 e 15:26).
18. “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece bem o Filho exceto o Pai; também ninguém conhece bem o Pai exceto o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar” (Lucas 10:22).
19. “Sigam, então, fazendo discípulos de todas as nações, imergindo-os (batizando-os) em meu nome, ensinando-os a observar cuidadosamente tudo quanto vos tenho ordenado. E veja, sou com vocês todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28:19,20)
20. “Respondeu Yeshua: Porque o primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Eterno é nosso D’us, o Eterno é UM” (Marcos 12:29).
21. “Todavia para nós há um D’us, o Pai, de quem procede (tem origem) todas as coisas e para quem nos direcionamos (ou: para quem existimos); e um Senhor, Yeshua, o Messias, através de quem são todas as coisas, e nossa existência através dele (ou: de quem recebemos o ser)” (1 Coríntios 8:6).
22. “Visto que há um D’us e um mediador entre D’us e os homens, o homem, o Messias Yeshua” (1 Timóteo 2:5).
23. “Bendito o D’us e Pai de nosso Senhor Yeshua Ha Mashiach” (Efésios 1:3, 1 Pedro 1:3, 2 Coríntios 1:3)
24. “Quero, entretanto, que vocês observem ser o Messias a cabeça (princípio, na tradução do aramaico) de todo o homem, e o homem o cabeça da mulher; e D’us o cabeça do Messias” (1 Coríntios 11:3).
25. “Ao anjo da igreja dos laodicenses escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha, o fiel, o verdadeiro (testemunha fiel e verdadeira), aquele que é o princípio (rechit) da criação de D’us” (Apocalipse 3:14).
26. “Pois é necessário que ele (o Messias) reine até colocar todos os inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser destruído (desfeito) é a morte. Porque tudo lhe sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, é claro que se exclui Aquele que lhe sujeitou tudo. Mas, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, o próprio Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou, a fim de que D'us seja tudo em todas as coisas” (1 Coríntios 15:25-28).
27. “O qual sendo em forma (aparência de D'us e forma como é percebido) de Elohim, não considerou por usurpação ser igual a D’us. Mas ele a si mesmo se esvaziou vindo à existência em semelhança de ser humano, assumindo a forma (aparência de homem terreno e forma como é percebido) de servo. E tendo sido encontrado na aparência de um ser humano, humilhou-se a si mesmo tornando-se obediente até a morte, e morte no madeiro. Pelo que também D’us o exaltou e o agraciou com um nome acima de todo nome. A fim de que em nome de Yeshua, se dobre todos os joelhos, que existem nos céus, que existem na terra e os que estão debaixo da terra. E toda a língua confesse que Yeshua, o Messias, é Senhor, para a glória de D'us, o Pai” (Filipenses 2:6-11).
28. “O primeiro homem teve origem na terra (pó), sendo formado da terra (ou: é terrestre); o segundo homem (o Senhor 'da terra e dos homens') teve origem nos Céus. Tal como o formado da terra, tais são também a espécie dos demais terrestres; e tal como o celestial (o Messias), tais também a espécie dos (homens) celestiais. E assim como nos revestimos (trouxemos) da imagem do que é feito da terra (natureza física), nos revestiremos também (traremos) da imagem do celestial (Messias)” (1 Coríntios 15:47-49).
29. “Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hebreus 5:8)
30. “E não através do sangue de bodes e bezerros, mas através do seu próprio sangue entrou de uma vez por todas no santo dos santos, tendo adquirido uma redenção que nunca termina (eterna)” (Hebreus 9:12)
31. “O qual ofereceu a sim mesmo por nós, a fim de que fossemos libertos pelo pagamento da dívida em razão de toda a violação da Torah (Lei), e também purificar um povo escolhido, zeloso e precioso (aprovado, apropriado) para fazer a obra” (Tito 2:14).
32. “Mas, no caso de caminharmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão mutuamente, e o sangue de Yeshua Ha Mashiach, Seu Filho, nos torna limpo de todo o pecado” (1 João 1:7)
33. “O qual (Yeshua) é a imagem do D’us invisível, o primogênito de toda a criação... Ele (Yeshua) é o brilho refletido da glória, a marca estampada colocada sobre ele, carregando (suportando) todas as coisas pelo poder da sua Palavra falada, fez a purificação em si mesmo dos pecados, e assentou-se à direita da Majestade (o Eterno) nas alturas” (Colossenses 1:15, Hebreus 1:3,13).
34. “Porque os que dantes conheceu, também predeterminou para que sejam conforme a imagem do Seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29).
35. “A ti te foi mostrado para que soubesse que o Eterno é D’us; nenhum outro há, senão Ele. Hoje, saberás e considerarás no teu coração que o Eterno, só Ele, é D’us em cima nos céus e embaixo na terra; não há nenhum outro. Lembrai-vos das coisas passadas, da antiguidade: Que Eu sou D’us e não há outro, Eu sou D’us e não há outro como Eu”. (Deuteronômio 4:35,39; Isaías 46:9).